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O tratamento para TOC é feito apenas com remédios?

Sintomas
Transtornos

19 de outubro de 2023

O transtorno obsessivo-compulsivo é considerado um distúrbio de ansiedade e é caracterizado por pensamentos e ideias intrusivas, chamados de obsessões, e por atos realizados com a intenção de anular os pensamentos, chamados de compulsões. Para que o tratamento do TOC seja verdadeiramente eficaz, é preciso associar o uso de medicações a outras medidas.

Psicoterapia faz parte do tratamento do TOC


“Para um melhor resultado, é fundamental o tratamento psicológico juntamente com o uso dos medicamentos”, afirma a psiquiatra Célia Mendes. Os diversos tipos de psicoterapias realizados por especialistas contribuem para diminuir a frequência dos
rituais feitos pelos pacientes e redirecionar os pensamentos obsessivos, reduzindo o sofrimento causado pelos sintomas do TOC.
Em destaque entre as psicoterapias, está a terapia cognitivo-comportamental, que pode ser individual ou em grupo. “Ela funciona com exposição e prevenção de respostas e técnicas cognitivas. Também pode ser necessária a psicoterapia familiar, quando os comportamentos da família colaboram para a manutenção ou agravamento do TOC”, explica a psiquiatra Érika Mendonça de Morais.

Tratamento do TOC usa remédios antidepressivos


O
auxílio das terapias no tratamento do distúrbio é importante porque a melhora promovida pelos medicamentos tende a ser incompleta: “Embora entre 40% e 60% dos pacientes tenham uma redução significativa dos sintomas, dificilmente eles desaparecem por completo. Mesmo que sejam utilizadas as doses preconizadas ou mesmo as doses máximas por tempo prolongado, muitas vezes, os sintomas continuam em níveis considerados graves”, destaca Célia.
A classe de medicação usada para tratar o TOC é o antidepressivo que atua como inibidor da recaptação da serotonina. O tratamento do TOC pode precisar de doses mais elevadas de medicamentos quando comparadas às utilizadas na depressão. Os efeitos podem demorar até três meses para se manifestar e o desaparecimento dos sintomas é gradual, podendo progredir ao longo de vários meses”, informa Célia.

Foto: Shutterstock

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