A insônia é um problema que reduz gravemente a qualidade de vida por impedir que o corpo descanse e reponha suas energias. De acordo com o neurologista Shigueo Yonekura, especialista em Medicina do Sono, os vários tipos de insônia, geralmente, são resultado da interação de diversos fatores físicos, biológicos, mentais, genéticos e sociais. Um desses fatores é o estresse.
Ansiedade e estresse podem provocar insônia
“A insônia costuma afetar pessoas em estado de estresse e ansiedade“, afirma o profissional. Esses sintomas são causados por pressões no trabalho, dificuldades financeiras e problemas na família dos quais é difícil se desligar. Com a mente preocupada na hora de dormir, os padrões do sono são alterados, o que facilita o desenvolvimento da insônia.
Por outro lado, a doença também contribui para a manutenção do estado de estresse. “Quem dorme mal, diminui ou não tem vontade de fazer exercícios, não se alimenta bem, não cuida da saúde como um todo, nem da família e do trabalho. Se faz, faz a duras penas, porque vai ficando sem energia suficiente“, informa a pneumologista Renata Arbex, também especialista em Medicina do Sono.
Atividade física reduz estresse e ajuda no tratamento da insônia
Fazer o tratamento com um profissional qualificado é essencial para ter uma melhora na qualidade do sono. O especialista poderá indicar medicações e medidas simples para o dia a dia que auxiliarão no combate à insônia. “Fazer atividade física regularmente ajuda a ter um sono restaurador. Faça exercícios até duas horas antes de ir dormir”, sugere Renata.
A médica também aconselha a tomar cuidado com os cochilos diurnos. Apesar de estudos indicarem que tirar uma soneca reduz o estresse e o risco de eventos cardiovasculares, o cochilo não deve se estender muito, durando no máximo 15 minutos. Manter um ambiente tranquilo e silencioso e criar uma rotina com horários regulares para dormir e acordar também são atitudes importantes.
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