Os hipnóticos são medicamentos utilizados para diminuir o estresse, a ansiedade e as tensões acumuladas, o que ajuda no combate à insônia. Segundo o neurologista Shigueo Yonekura, eles atuam nos receptores do cérebro, aumentando os efeitos de uma substância química que inibe a transmissão de sinais elétricos. Em consequência a estes efeitos, a atividade geral do cérebro diminui, o que provoca o sono.
“Existem basicamente dois tipos de medicação, os hipnóticos e os ansiolíticos. Há ainda uma classe farmacológica chamada de benzodiazepínicos, que pode funcionar como hipnótica ou ansiolítica, dependendo do tempo de ação da substância. As medicações compensam quadros clínicos de ansiedade, mas devem ser prescritas com critério, pois podem provocar dependência”, informa.
Cuidados no uso dos hipnóticos
De acordo com o médico, esses remédios não devem ser preferidos logo de início quando a insônia é primária, ou seja, que não possui ligação com problemas físicos, mentais ou ambientais. “Nesse caso em especial, deve-se primeiro tentar a mudança de alguns hábitos antes de se indicar uma medicação”, afirma.
Em geral, é importante que as doses dos hipnóticos sejam aumentadas progressivamente para evitar efeitos colaterais negativos. Os hipnóticos não diazepínicos, que causam menor grau de tolerância, são exemplos que precisam realmente ser prescritos de maneira adequada. “O ideal é introduzir a medicação com cuidado, só depois que se desenhou o estilo de vida do paciente”.
Efeitos dos remédios que combatem a insônia
Este tipo de medicamento contém alguns efeitos secundários não desejáveis, que se manifestam com o passar do tempo. Amnésia, tremores, náuseas, alterações visuais e de apetite e confusão são exemplos. Por isso a necessidade de acompanhamento médico para avaliar cada caso. “O tratamento das insônias deve sempre ser avaliado por um médico e nunca se deve optar pela auto-medicação”, completa Yonekura.
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