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    Quais fatores podem prejudicar o tratamento da depressão?

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    Realizar o tratamento da depressão é uma medida primordial para controlar os principais sintomas da doença. No entanto, existem alguns fatores capazes de prejudicar o tratamento e que devem ser levados em consideração, tanto pelo paciente quanto por sua família. É preciso, por exemplo, entender que ter certa urgência em melhorar pode ser um grande inimigo ao longo do processo.

    Duração do tratamento da depressão varia entre os pacientes


    “Não existe um tempo predefinido para o
    tratamento da depressão. Assim, algumas pessoas melhoram após alguns meses, enquanto outras precisam tratar durante anos. Esse é um dos primeiros aspectos a ser observado”, diz o psiquiatra Antonio Viola. Cada organismo reage de uma maneira diferente e o sucesso do tratamento está ligado à vontade do paciente em seguir as medidas corretamente.

    Além disso, o depressivo deve saber que seus sintomas realmente fazem parte de uma doença e, assim, compreender como ela funciona. A falta de apoio de amigos e familiares, o desconhecimento dos tratamentos adequados e a ausência de confiança com os profissionais são pontos que também podem dificultar a melhora.

    Acompanhamento médico durante tratamento da depressão evita recaídas


    Mesmo quando surgirem os primeiros sinais de melhora, o paciente não deve dispensar o acompanhamento psiquiátrico. “É importante ter consultas de acompanhamento com o médico no tempo determinado para que sejam reavaliados os sintomas e a necessidade de ajuste das doses”, afirma o especialista. Caso contrário, existe o risco de uma piora da depressão.

    Outro fator que atrapalha o tratamento da doença é interromper as terapias e o uso da medicação, já que, de acordo com Dr. Viola, estar se sentindo bem não significa poder deixar o remédio de lado. “A meta do tratamento é contribuir para que a pessoa volte a ter uma vida normal, ou seja, sinta prazer nas atividades habitualmente agradáveis e seja reintegrada em todas as esferas de sua vida: social, afetiva e profissional”, completa o psiquiatra.

    Dr. Antonio Homero Viola é psiquiatra e psicanalista, formado em Medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e atua em São Paulo. CRM-SP: 133439 – drantonioviola.com

    Foto: Shutterstock

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