A osteopenia é o primeiro sinal de que há algo de errado com os ossos. Essa condição é considerada uma fase anterior à osteoporose. Ou seja, já existe uma perda óssea, mas ela não é tão grave a ponto de ser caracterizada como osteoporose. Ao receber o diagnóstico, médico e paciente devem correr contra o tempo para impedir que a condição progrida.
Osteopenia pode ser freada com as medidas certas
Segundo o ortopedista Felipe Viana, a osteopenia pode evoluir para osteoporose caso não seja identificada e tratada: “Com o envelhecimento, nosso corpo perde massa óssea progressivamente, chegando a níveis de ‘enfraquecimento’ ósseo mais importantes em alguns casos, denominados osteopenia ou osteoporose, dependendo da gravidade”.
O diagnóstico de osteopenia é feito a partir da realização de um exame conhecido como densitometria óssea. Para a condição, os valores esperados devem estar entre -1 e -2,5 na escala T-score. “Valores menores que -2,5 caracterizam a osteoporose. Valores mais baixos de densidade mineral representam maior risco de fraturas, ou seja, é um caso de osteoporose ‘mais grave'”, alerta o especialista.
Praticar exercícios físicos é fundamental para evitar a osteoporose
A partir do diagnóstico, é importante conhecer os hábitos e fatores que podem levar um caso de osteopenia a se tornar osteoporose e evitá-los. “Sedentarismo, tabagismo, dieta pobre em cálcio e ingestão excessiva de cafeína podem contribuir para a perda acelerada de massa óssea”, cita Dr. Viana.
Além disso, vale destacar também a importância de se expor diariamente à luz solar, por 15 ou 20 minutos. O contato do sol com a pele ajuda a produzir a vitamina D, que tem papel fundamental no aproveitamento do cálcio pelo corpo. Entre os exercícios físicos, a musculação e atividades na água, como hidroginástica, são muito indicadas.
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