O herpes é um vírus extremamente comum, tanto que praticamente todas as pessoas já tiveram contato com ele. De acordo com a Sociedade brasileira de Dermatologia, 99% da população adulta já adquiriu imunidade ao herpes simplex na infância e na adolescência, tendo infecção assintomática ou um único episódio, o que lhes garante resistência ao vírus para toda a vida.
Mesmo assim, isso não significa que não se deva ter cuidado com a transmissão do vírus, até porque há outros tipos do mesmo que podem provocar sintomas e, consequentemente, desconforto. Uma das formas mais simples de evitar contágio é não compartilhar itens de uso pessoal que possam conter saliva com o agente infeccioso em questão.
Transmissão do vírus
“A transmissão do herpes labial, causada pelo herpesvírus tipo 1, se dá através da saliva. Sendo assim, o ato de beijar e até mesmo compartilhar itens, como copos e talheres, pode resultar em contaminação”, afirma a dermatologista Cinthya Basaglia. Portanto, sempre use apenas os seus próprios itens, seja em casa ou fora, e não deixe que ninguém mais os use.
Segundo a especialista, mesmo que uma pessoa com o vírus não apresente lesões – ou seja, que ainda não manifestou o principal sintoma do quadro – ela pode contaminar os objetos. “Por isso, é importante não compartilhar esses objetos mesmo se não tiver com lesões, para evitar a infecção”, orienta a médica.
Tratamento medicamentoso contra o herpes simples
Caso o vírus e os sintomas se façam presentes, é importante procurar um especialista o quanto antes para que ele possa indicar o tratamento mais adequado. Os medicamentos ricos em lisina são diferenciais, tendo em vista a importância deste aminoácido para reduzir as infecções de repetição causadas pelo vírus do herpes simples.
Quer saber se o herpes tem cura? Confira nossa matéria sobre o assunto!
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/
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