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    Falta de vitamina D aumenta o risco de desenvolver câncer de mama?

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    A vitamina D é um nutriente muito importante para a nossa saúde e é muito conhecida por sua ação na prevenção de doenças, como a osteoporose. Por outro lado, sua deficiência pode gerar diversos problemas de saúde. Será que o câncer de mama pode ser agravado pela falta de vitamina D? Neste Outubro Rosa, a equipe do Cuidados Pela Vida conversou com a oncologista Alice Helena Garcia para desvendar essa possibilidade. Confira!

    Vitamina D e câncer de mama: qual é a relação?

    Dra. Alice revela que a relação entre o câncer de mama e a falta de vitamina D começou a ser estudada a partir do processo de formação do tumor. “A vitamina D tem componentes que podem participar da carcinogênese e, por isso, se pensou nessa possibilidade. Tentaram provar em vários estudos a associação entre câncer de mama e vitamina D, mas os resultados foram inconclusivos”, explica a oncologista. 
    Entretanto, apesar de a relação entre a deficiência deste nutriente e o desenvolvimento do câncer de mama ainda não ser provado cientificamente, a especialista aponta que há algumas evidências: “Há publicações, inclusive discutidas em congressos, onde se viu que as mulheres com vitamina D em níveis normais tinham uma melhor resposta ao tratamento do que as deficientes em vitamina D, mas não se conseguiu provar a causa e o benefício desse achado”. 

    Manter a vitamina D em dia é essencial para a saúde

    No que diz respeito à prevenção do câncer de mama, a especialista cita alguns fatores de risco já comprovados que devem ser evitados. “É possível tentar evitar os fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de bebida alcoólica e exposição frequente a radiações ionizantes”, comenta Dra. Aline. 
    “Há ainda outros fatores, como menarca (primeira menstruação) antes dos 15 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter amamentado, menopausa precoce, uso de pílula anticoncepcional por longo tempo e reposição hormonal pós-menopausa por mais de 5 anos”, continua a médica. 
    A oncologista lembra ainda dos benefícios de manter bons níveis do nutriente no corpo:  “É sempre importante manter os níveis fisiológicos de vitamina D em quaisquer circunstâncias. Está bem claro na literatura que os níveis normais de vitamina D garantem uma boa saúde óssea, evitando osteoporose e osteomalacia, uma vez que é este nutriente o responsável pelo acerto no metabolismo do cálcio”. 
    Procure seu médico para uma consulta e avaliar quais medidas devem ser implementadas caso haja deficiência de vitamina D

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