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Obesidade e hipertensão: A perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão?

Hipertensão
Sintomas

14 de novembro de 2023

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como acidente vascular encefálico ou simplesmente derrame cerebral, ocorre quando os vasos que levam sangue até o cérebro se rompem ou entopem. Sem a quantidade de sangue necessária, a área cerebral acaba sendo paralisada e por isso o resultado acaba sendo, em muitos casos, a morte ou a formação de sequelas.

Fatores que influenciam o desenvolvimento de um AVC


O acidente normalmente é resultado da falta de controle de quadros como hipertensão arterial, diabetes, e colesterol alto. Por isso, para reduzir as chances de um derrame, é importante adotar um estilo de vida saudável, com dieta balanceada, evitando também o consumo de álcool e cigarros.

Contudo, nem todos os fatores que contribuem para o desenvolvimento de um AVC são controláveis. “Existem outros motivadores que são imutáveis, como idade avançada, o fato dos derrames serem mais comuns em homens negros e hereditariedade”, exemplifica o neurologista Custódio Michailowsky. Ou seja, aqueles que são mais propensos podem sofrer um AVC mesmo sendo bastante cuidadosos com a saúde. No entanto, isso não significa que devem largar os bons hábitos, pelo contrário, já que os comportamentos prejudiciais vão apenas aumentar as chances do paciente.

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Quais são os sinais do AVC?


Dentre todos esses quadros que aumentam os riscos de AVC, a pressão alta é a que mais acarreta em casos de derrame. Como a hipertensão arterial é considerada silenciosa, pelo fato de quase não apresentar sintomas na fase moderada, muitas pessoas podem estar com níveis de pressão altos, mesmo sem saber. Mesmo assim, existem sinais que indicam a ocorrência do acidente vascular e que podem ser muito úteis em momentos críticos.

“Os sintomas do AVC são geralmente de instalação súbita e são eles: dormência ou parestesias​, fraqueza ou paresias em metade do corpo, alterações de fala ou disartria, desequilíbrio, alterações de visão, dor de cabeça e vertigem súbitas e intensas sem aparente causa, instabilidade de marcha, náuseas e vômitos”, lista o cardiologista Rubens Mattar Júnior.

Sequelas do AVC e dependência


Mesmo que esses sinais sejam imediatamente reconhecidos e o indivíduo que sofreu o acidente tenha um atendimento rápido, as chances de sequelas não são pequenas. Dependendo da região cerebral atingida, essas sequelas podem ser brandas, mas nos casos mais graves, elas podem tornar o paciente completamente dependente ou até mesmo levá-lo à morte.

As sequelas e a dependência resultantes de um acidente vascular cerebral grave trazem ainda possíveis complicações secundárias para o paciente, como a depressão. Daí surge a necessidade de se iniciar um tratamento psicoterápico, o que implica em mais cuidados e obstáculos a serem superados. As sequelas podem ser alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala e para se alimentar, constipação intestinal, dentre outras.

Tratamento e práticas para reduzir os riscos de um AVC


Para reduzir os riscos de um AVC, é importante manter níveis de pressão arterial controlados, não fumar, fazer atividades físicas, manter o peso, controlar níveis de glicose em diabéticos e de gorduras, especialmente em quem tem altas taxas de triglicerídios no sangue. “O tratamento vem sempre com internação hospitalar e atuação do neurologista que vai fazer o diagnóstico do tipo do AVC através de exames como a tomografia cerebral, estabelecendo o tratamento de acordo com os achados dos exames”, completa Rubens.

Dr. Custódio Michailowsky, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. CRM-SP 73303

Dr. Rubens Mattar Júnior é cardiologista, graduado pela Faculdade de Medicina de Uberlândia (MG) e atende em São Paulo. CRM-SP: 30054

Foto: Shutterstock

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