As crises do transtorno do pânico ocorrem sempre de forma inesperada e em função de um medo agudo e recorrente de que algo ruim aconteça. As causas não são muito bem definidas, mas alguns fatores como genética e estresse podem influenciar. A crise de pânico pode acometer pacientes das mais diversas faixas etárias.
Transtornos que podem cursar com crises de pânico
“Não existe uma idade específica para a ocorrência de sintomas de pânico, mas epidemiologicamente o transtorno ocorre mais com adultos jovens, com idade média de 25 anos. Não há nenhum fator que explique a ocorrência em um momento específico da vida, mas sabe-se que eventos traumáticos em qualquer idade podem estar relacionados às crises de pânico”, afirma a psiquiatra Cláudia Chaves.
Segundo a especialista, uma crise de pânico pode ocorrer não apenas em um quadro de transtorno de pânico. Pode ocorrer também durante o curso de outras doenças psiquiátricas, como transtorno de ansiedade generalizada e depressão. O fator primordial para essas crises é a presença de eventos traumáticos, além do estresse e da genética.
Sintomas e tratamento das crises de pânico
“A caracterização de uma crise de pânico é de um período de intenso temor ou desconforto com sintomas de palpitação, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, náusea, sensação de tontura, medo de perder o controle ou enlouquecer, medo de morrer, sensações de formigamento, calafrio ou ondas de calor, dentre outros. Vale frisar que estes sintomas ocorrem abruptamente, com pico em 10 minutos”, afirma Dra. Claudia.
O tratamento da síndrome do pânico se baseia em psicoterapia e uso de medicamentos. A combinação de ambos é bem mais eficaz do que um único método atuando sozinho. Naturalmente, buscar ter uma boa qualidade de vida, reduzindo bastante o estresse, principalmente, também ajuda a diminuir as chances das crises voltarem a aparecer.
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