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Como é ter o transtorno do pânico? O que muda na vida do paciente?

Cuidados e Bem-estar
Segurança para o Paciente

19 de outubro de 2023

O transtorno do pânico é uma doença mental que causa uma grande variedade de sintomas físicos e psicológicos, como vertigem, falta de ar, dor no peito, ondas de calor, taquicardia e medo de morrer ou enlouquecer. Todos esses sintomas mudam a vida e a rotina de uma pessoa, especialmente quando ela ainda não foi diagnosticada e, portanto, não sabe o que está acontecendo em seu corpo.

Sintomas físicos dificultam diagnóstico do transtorno do pânico

“Os sintomas físicos são muito característicos desta doença, levando cerca de 90% dos pacientes acreditarem que têm um problema físico e não um problema psiquiátrico ou psicológico”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença. Isso pode acabar dificultando o diagnóstico e prolongando o sofrimento do doente.
Segundo o profissional, é comum os pacientes se consultarem com diversos especialistas e se submeterem a diversos exames, muitas vezes desnecessários e caros. Muitos deles procuram atendimento em serviços de emergência com frequência porque acham que estão com algum problema cardíaco. De lá, saem frustrados porque sofrem, mas ouvem dos médicos que estão bem.

Pacientes com transtorno do pânico podem se isolar da família

Além disso, muitas pessoas passam a evitar lugares públicos e cheios devido ao medo de ter uma crise de pânico. Algumas chegam a ficar completamente reclusas em casa, deixando de trabalhar, de estudar e de realizar suas atividades diárias. Outro problema que pode afetar esses indivíduos é o desenvolvimento de outros transtornos simultâneos, sendo a depressão um dos mais frequentes.
A melhor forma de manter a qualidade de vida e evitar que o transtorno do pânico afete a rotina é realizar o tratamento corretamente depois de receber o diagnóstico. “O tratamento é fundamental para que o paciente volte a ter uma vida social e profissional normal. Existe tratamento efetivo para o pânico com medicamentos, psicoterapias e a combinação de ambos como a melhor escolha”, recomenda Proença.

Dr. Alexandre Proença é psiquiatra, com residência médica em Psiquiatria pela Fundação Municipal de Saúde de Niterói (FMS/HPJ) e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). CRM-RJ: 52905674
Foto: Shutterstock

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