A asma, segundo o Ministério da Saúde, é uma das doenças respiratórias mais comuns e que tende a piorar durante a manhã e à noite. O problema pode provocar crises bastante desconfortáveis nos pacientes e, para evitá-las, é importante procurar auxílio médico. Na consulta, o profissional irá fazer o diagnóstico da asma e indicar as medidas do tratamento.
Para diagnóstico da asma, médico analisa sintomas do paciente
“O diagnóstico da asma é realizado a partir da história clínica do paciente, associada ao exame físico compatível”, afirma a pneumologista Nilva Pelegrino. O médico perguntará, por exemplo, se o paciente apresenta alguns dos sintomas típicos da doença, como falta de ar, tosse, chiado no peito, sudorese e ansiedade.
Além disso, em alguns casos, o médico também poderá pedir a espirometria com broncodilatador. “É um exame pulmonar que mostra a presença ou ausência da obstrução das vias aéreas”, informa a profissional. Essa é uma das principais características da doença (considerada uma doença inflamatória) e que provoca a falta de ar nos asmáticos.
O paciente deve procurar ajuda para receber o diagnóstico da asma assim que notar os primeiros sintomas da doença. “Além de facilitar o tratamento e favorecer a melhora dos sintomas e da qualidade de vida do paciente, o diagnóstico e o tratamento precoces irão interferir na evolução do problema, prevenindo complicações futuras”, lembra Nilva.
Saiba como é feito o tratamento da asma
O tratamento da asma é feito com medicações corticosteroides, usados pela via inalatória, endovenosa, intramuscular ou oral, e que funcionam como prevenção às crises, diminuindo o processo inflamatório das vias aéreas. Existem também os broncodilatadores, utilizados para aliviar os sintomas durante a crise de asma. Outras medidas importantes para o tratamento são a prática de exercícios físicos, a vacina da gripe, evitar o contato com a fumaça do cigarro e outras substâncias como poeira e ácaros.
Dados do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/asma
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