A asma é uma doença bastante comum no Brasil e no mundo, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), afetando aproximadamente 20 milhões de pessoas no país. Uma crise de asma se inicia depois do contato com substâncias irritantes e alérgenos (ácaros, poeira, pólen, pelos de animais), que desencadeiam ou pioram a típica inflamação dos brônquios.
Crise de asma pode levar horas para começar
De acordo com o pneumologista Paulo Faleiros, não existe uma regra fixa sobre o tempo que a crise de asma leva para começar após a exposição, já que cada organismo funciona de maneira específica. “Isso varia de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem ter uma reação imediata, mas outros podem demorar de minutos a horas”, informa o médico.
É importante ficar atento ao surgimento dos primeiros sinais e sintomas da crise de asma para uma resposta rápida. “Esses sintomas também variam entre as pessoas, mas o mais comum é a tosse seca, podendo ser acompanhada de falta de ar e chieira no peito. O indivíduo que também tiver rinite pode apresentar coriza e espirro“, explica o especialista.
O que fazer diante de uma crise?
Assim que o paciente perceber a crise de asma, é importante usar a medicação de resgate, segundo Dr. Paulo: “Pode ser um broncodilatador de curta ação isolado ou uma associação do broncodilatador com corticoide inalatório”. O tipo, novamente, varia de acordo com o paciente, tendo sido escolhido pelo médico durante as consultas.
Em um segundo momento, é importante se dedicar às medidas necessárias para manter a asma controlada e evitar as crises. Para isso, é fundamental manter consultas periódicas com o pneumologista, conhecer a substância que provoca a piora do quadro e evitá-la e fazer o uso correto dos medicamentos de manutenção prescritos.
Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/
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