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    Asma grave: Saiba quando procurar atendimento em um hospital ou pronto-socorro

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    A asma é uma doença crônica respiratória relativamente comum: estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros sejam asmáticos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Porém, para algumas pessoas, esse problema pode ser ainda mais preocupante. A asma grave é tão perigosa que pode levar à internação. Nesses casos, algo que pode ajudar é conseguir identificar as principais características desse estágio da doença. O pneumologista José Eduardo Martinelli nos ajuda a esclarecer esse assunto. Confira!

    Como identificar a asma grave? Entenda melhor os sintomas de asma!

    O tempo que os sintomas demoram para aparecer pode determinar a gravidade da doença. “Quando eu atendo um paciente com crise asmática, eu pergunto se ele percebe que vai ter a crise e de que forma isso acontece. Por exemplo, o paciente entra em contato com o alérgeno e, logo após, apresenta um tipo de conjuntivite alérgica, coceira no nariz e no céu da boca, seguida por uma tosse seca e irritativa e depois começa a falta de ar e o chiado no peito. Então, desde o momento em que ele entra em contato com o alérgeno até o desenvolvimento pleno da crise, leva um dia e meio, em média. Essa é uma asma comum”, explica Dr. Martinelli. 
    Já em casos de asma grave, a manifestação pode ser diferente. “Na asma grave, o paciente entra em contato com o alérgeno e em questão de meia hora, ele pode estar em insuficiência respiratória, precisando de um pronto-socorro, UTI ou medicação de urgência. A rapidez com que os sintomas se instalam nos permitem identificar a gravidade da asma. Os sinais são sempre os mesmos: falta de ar, chiado e tosse. Quando falamos em qualquer tipo de asma, essa é a tríade sintomática característica. Nas crianças, pode haver o predomínio de um dos sintomas”, diferencia o especialista. 

    Tratamento da asma: como se cuidar e quando procurar a emergência

    A asma grave, por ter uma exacerbação mais rápida, acaba sendo muito perigosa. Por isso, manter o tratamento é essencial. “O paciente que é portador de asma grave aprende a se cuidar. Na primeira manifestação dos sintomas, ele já tem o seu medicamento em mãos e o uso precoce impede a ida para um pronto-socorro ou UTI. É importante evitar os alérgenos e se proteger de mudanças bruscas de temperatura, por exemplo, além de tomar medicação regularmente, à base de corticoides inalatórios e broncodilatadores de ação prolongada”, explica o médico, que completa: “Também deve ter à mão a medicação de ação rápida, geralmente em spray (bombinha de asma)”.
    No entanto, quando a medicação de ação rápida não fizer efeito, será fundamental procurar atendimento médico de urgência. “Muitas vezes, é necessário ir para o hospital para tomar broncodilatadores via endovenosa, que têm ação mais rápida”, diz o médico. Outro método para observar a necessidade de ir à emergência é a saturação do oxigênio. Dr. Martinelli afirma que o oxímetro, aparelho que mede essa saturação, se tornou mais comum nas casas brasileiras com a COVID-19. Com o aparelho, é possível verificar se o paciente está com dessaturação do oxigênio, o que não é comum, e deve ser motivo de alerta.


    Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/ 

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