A asma é uma doença crônica, ou seja, que não tem cura. Apenas o tratamento adequado é capaz de controlar os sintomas. Quando as medidas de tratamento não são adotadas, a tendência é que o quadro se agrave com o passar do tempo. Com isso, os riscos à vida do paciente aumentam significativamente, já que a asma descontrolada pode levar à morte.
Importância de jamais abandonar os cuidados com a asma
“Como a asma é uma doença inflamatória, que causa deformações nos brônquios, se não for tratada, a inflamação se mantém constante e a deformidade acaba sendo permanente”, informa o pneumologista Paulo Faleiros. O médico também ressalta que a asma é uma doença genética e, portanto, não tem cura. O tratamento constante é crucial para que o paciente possa manter uma boa qualidade de vida.
O especialista destaca ainda que a asma pode aparecer em qualquer fase da vida, então todos estão sujeitos a sofrer com o problema. “Mesmo assim, o mais comum é a doença aparecer na infância, sumindo na adolescência e voltando na vida adulta”, afirma o profissional. Nesse ponto, quanto mais cedo a doença for identificada e o tratamento iniciado, melhores são as chances de recuperação.
A doença apresenta momentos longos sem sintomas, especialmente nos casos em que o paciente mantém o tratamento constante desde o diagnóstico. Isso pode ser uma “armadilha”, já que o paciente pode achar que já está bom e abandonar o uso do medicamento diário. Porém, é justamente a manutenção constante dos cuidados que garante os momentos sem sintomas, então é fundamental se manter sempre muito disciplinado ao tratamento e a todas as orientações médicas.
Medicamentos usados no tratamento
A base do tratamento é o uso de medicamentos para controle dos sintomas de asma. Há os remédios de uso diário, para controle do quadro em si, e os fármacos de uso esporádico, para os momentos de crise. “O principal medicamento para a asma é o corticoide inalatório, que age como anti-inflamatório dos brônquios. Também podem ser usados broncodilatadores (associados ao corticoide)”, afirma Faleiros.
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