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Por que é importante fazer o tratamento da asma mesmo assintomático?

Asma e Bronquite
Sintomas

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14 de novembro de 2023

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a asma é uma doença crônica, sem cura, que exige tratamento contínuo, mesmo que o paciente não apresente sintomas. Quase sempre iniciada na infância ou adolescência, a doença pode, com o passar dos anos, ficar sob controle completo, caso o tratamento adequado seja mantido sem interrupções.

Riscos de não seguir o tratamento da asma continuamente


“O paciente que inicia o tratamento da asma desde a infância pode chegar na adolescência ou na fase adulta e não apresentar mais sintomas. Porém, isso não significa que ele pode parar com o tratamento. O paciente com asma vai ter a doença durante a vida toda, mesmo que os sintomas não apareçam mais. Por isso, é fundamental que ele
jamais interrompa os cuidados, mesmo assintomático”, explica o pneumologista Mauro Gomes.    

A asma é uma doença crônica, muito frequente no Brasil. Aproximadamente 20% da população brasileira é portadora do problema. Porém, apenas 9% dos asmáticos no país mantêm sua doença sob controle. Ainda segundo Gomes, estima-se que morre de três a cinco pessoas por dia de asma no Brasil, sendo que esse número se deve muito ao fato dos pacientes, no geral, não levarem a sério o tratamento regular recomendado.

“É preciso que haja maior compreensão de que a asma é uma doença crônica e que, portanto, exige que o tratamento seja feito de forma contínua, mesmo nos momentos fora de crise. A falta de tratamento desde o início da doença (infância e adolescência) faz com que ela se agrave, com o risco da pessoa se tornar um adulto com asma mais severa. Com o tempo, isso pode trazer uma limitação persistente para a pessoa, com falta de ar”, informa o médico.

Tratamento medicamentoso


O tratamento da asma consiste no uso diário de medicamento específico e de remédio de efeito imediato para controlar as crises assim que surgirem. “Além disso, é fundamental o controle dos alérgenos que deflagram as crises (ambientes úmidos, mofo, bolor, poeira,
poluição ambiental, fogão a lenha, ar frio do inverno, etc.)”, acrescenta o profissional.

 

Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/

Foto: Shutterstock

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