A síndrome das unhas frágeis é marcada pelas unhas finas, com escamações e estrias, que quebram e descolam com facilidade. Existe uma série de fatores capazes de influenciar o desenvolvimento dessa condição. Será que a genética é um deles? Descubra logo abaixo!
Genética pode tornar desacelerar crescimento das unhas
“A genética pode ter influência na síndrome das unhas frágeis, fazendo com que a pessoa nasça com as unhas mais finas, às vezes, com ondulações e baixo ritmo de crescimento”, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli. Este é um dos poucos fatores da síndrome que não podem ser evitados.
A especialista cita ainda outras condições e fatores que podem deixar as unhas mais frágeis: “Hipotireoidismo, anemia, idade, menopausa, doenças da unha, como psoríase e líquen plano, carência de vitamina D, estresse e dietas restritivas podem influenciar no desenvolvimento da síndrome”.
Veja como é possível evitar a síndrome das unhas frágeis
Muitos dos fatores citados pela Dra. Kaliandra podem ser tratados. Para a psoríase, por exemplo, é possível recorrer à fototerapia, medicamentos tópicos e injetáveis ou até comprimidos. Já o tratamento do líquen plano, uma doença inflamatória, pode ser feito com corticosteroides, anti-histamínicos e retinoides.
Outras medidas importantes para tratar os fatores de risco da síndrome das unhas frágeis citadas pela dermatologista são aplicar óleos e cremes sobre a superfície das unhas, evitar o uso de acetona, usar luvas sempre que manipular produtos químicos e não deixar as unhas com esmalte o tempo, mantendo-as curtas e lixadas. Em alguns casos, a suplementação da vitamina B7, a biotina, também é indicada.