A síndrome das unhas frágeis pode se manifestar em função de alguns fatores, como manter as unhas compridas, por exemplo. Dessa forma, há maior risco de acúmulo de impurezas e de traumas, o que compromete a integridade das unhas. Portanto, manter as unhas sempre curtas é uma forma de prevenir e tratar o problema. No entanto, apenas isso pode não ser o suficiente.
Fatores de risco para a síndrome de unhas frágeis
“A síndrome das unhas frágeis pode ser agravada por atividades cotidianas diversas, como lavar louça e limpar a casa, por conta dos detergentes e desinfetantes, que possuem substâncias maléficas à saúde ungueal. Até mesmo quem realiza essas e outras atividades com luvas de látex como proteção podem sofrer com o problema, já que o talco contido nessas luvas também pode piorar a síndrome”, informa a dermatologista Gabriella Albuquerque.
Segundo a especialista, até mesmo a digitação diária pode piorar a doença em decorrência de traumas repetitivos. A orientação inicial é buscar sempre se afastar destes agentes, mas nem sempre isso é possível. “Quando não for possível se afastar dos fatores de risco, recomendamos a suplementação vitamínica com biotina diariamente”, indica a médica.
O uso de acetona e de esmaltes também está bastante associado à síndrome das unhas frágeis, já que pode resultar em ressecamento excessivo das unhas. “Inclusive, alguns indivíduos podem desenvolver alergias a determinados componentes do esmalte, piorando ainda mais as rachaduras na unha”, afirma a dermatologista.
Óleos para amenizar o ressecamento das unhas
Ao perceber os primeiros sinais de fragilidade das unhas, deve-se buscar o quanto antes uma consulta com um médico dermatologista para que este possa indicar o tratamento adequado. “O uso de óleos ricos em ácido linoleico, como o de melaleuca, pode atenuar o ressecamento ungueal”, completa a médica.
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