Existem vários fatores capazes de influenciar a qualidade do sono. Doenças, como a depressão e transtornos de ansiedade, a temperatura e a luminosidade do quarto e o uso do computador ou do celular antes de dormir são alguns deles. Outro fator muito importante e que merece atenção é a qualidade do colchão da cama. Quem explica melhor é o médico do sono Franco Martins.
Colchões velhos e desgastados podem facilitar insônia
“Passamos de sete a oito horas por dia deitados em colchões. Quando eles são muito macios, duros ou disformes, causam um desalinhamento da coluna como um todo. Cifose, escoliose e lordose podem ser causadas por colchões inadequados, provocando dores nas costas e desconforto durante o sono. Colchões de boa qualidade ajudam na restauração das energias do organismo”, afirma o especialista.
Por isso, é importante contar com a ajuda de um profissional na hora de escolher o colchão ideal para a cama, como indica Dr. Franco: “O uso de colchões ortopédicos deve preferencialmente levar em conta a orientação de profissionais capacitados, já que o mau uso pode interromper o sono de boa qualidade”.
É necessário ainda precisar atenção ao tecido que envolve os colchões e ao estofamento, já que alguns deles impedem a pele de respirar e aumentam a temperatura corporal. Vale lembrar que o colchão deve ser trocado de tempos em tempos: colchões velhos e desgastados acumulam ácaros e restos de pele, podendo provocar alergias respiratórias e afetar a qualidade do sono.
Travesseiro muito alto também é ruim para a qualidade do sono
Além do colchão, o travesseiro também pode gerar dificuldades para dormir. “O travesseiro pode atrapalhar o sono tanto pelo desalinhamento da coluna cervical quanto pela temperatura em contato com o rosto. Pessoas alérgicas devem evitar travesseiros de pena, trocando por um novo a cada 2 ou 3 anos, em virtude do acúmulo de ácaros e de material orgânico no tecido”, aconselha o especialista.
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