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    Sal do himalaia: melhor ou pior para quem tem pressão alta?

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    Um dos principais cuidados que devem ser adotados por quem tem pressão alta é controlar o consumo diário de sal. Os sais utilizados na alimentação têm o cloreto de sódio como base e é justamente o sódio que pode provocar um aumento da pressão arterial, quando consumido em grandes quantidades. Neste aspecto, o sal de cozinha e o sal do Himalaia são muito semelhantes.

     

    Consumo exagerado do sal do Himalaia pode aumentar pressão arterial

     

    “Um estudo realizado na Universidade Estadual do Amazonas, em 2017, demonstrou que a quantidade de sódio presente no sal do Himalaia comercializado no Brasil é apenas 2,6% menor do que no sal de cozinha. Esta é uma diferença muito pequena que, do ponto de vista da hipertensão, não ofereceria vantagens significativas”, afirma o cardiologista Cassian Rodrigues Belettini.
    Além disso, o especialista diz ainda que nenhum estudo já feito comprovou qualquer efeito benéfico na substituição do sal de cozinha pelo sal do Himalaia. Por enquanto, a recomendação clássica segue valendo: “Para pacientes hipertensos, o importante é não ultrapassar o consumo diário de 1,5 grama de sódio, equivalente a cerca de 4 gramas de sal de cozinha”.

     

    Para quem tem hipertensão, sal light é melhor que sal de cozinha

     

    De acordo com o profissional, alguns sais têm menos sódio em sua composição e podem ser melhores para pessoas com hipertensão. “Entre as opções, destacam-se o sal light, que é um composto de 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio, e os salgantes, compostos exclusivamente por cloreto de potássio”, afirma Belettini. No entanto, nem eles são completamente inofensivos.
    “Alguns medicamentos utilizados no tratamento da pressão alta fazem aumentar os níveis de potássio no sangue. Se o paciente consumir esses sais junto com as medicações, o nível de potássio pode subir e aumentar o risco de arritmias cardíacas”, alerta o médico. Portanto, antes de trocar os sais na alimentação, é preciso consultar um cardiologista e um nutricionista para receber as orientações adequadas.
    Foto: Shutterstock

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