O sal é um ingrediente muito utilizado na culinária para temperar os mais diversos pratos. Ele é muito importante por ser a principal fonte de cloreto de sódio, que traz inúmeros benefícios à saúde. “O sódio é um mineral que ajuda a manter o equilíbrio de líquidos no interior do nosso organismo, junto com o potássio. Além disso, participa do relaxamento do músculo e da transmissão dos impulsos nervosos”, afirma a nutricionista Adriana Ávila.
O exagero faz mal
O problema relacionado ao seu consumo está no exagero. Grandes quantidades de sódio aumentam a pressão arterial e tornam o organismo mais suscetível a doenças, como hipertensão e insuficiência renal. No entanto, o sal não deve ser eliminado da alimentação, bastando usá-lo com cautela.
Nesta tarefa, é possível abrir mão do tradicional sal de cozinha, também chamado de refinado, e se aventurar por outros tipos. “Aqueles que têm menos sódio ajudam a consumirmos menos sódio na alimentação, desde que sejam usados também com moderação”, explica Adriana.
Principais tipos de sal
O sal refinado tem a maior porcentagem de sódio, assim como o sal grosso: são cerca de 400 miligramas de sódio a cada grama de sal. O sal marinho não apresenta muita diferença do refinado, apenas no tamanho dos grãos, que são maiores. A quantidade de sódio se encontra entre 390 e 420mg a cada grama de sal.
Logo abaixo está o sal rosa do Himalaia, composto por mais de 80 minerais e cuja quantidade de sódio varia de 230 a 390mg. A flor de sal, considerada uma opção mais gourmet, deve ser evitada, já que possui aproximadamente a mesma quantidade de sódio que o sal refinado. Em alguns casos, até mais.
Entre as opções com menos sódio está o sal light, que tem entre 130 e 197mg do mineral. Já o sal líquido tem apenas 110mg e permite uma distribuição uniforme, assim como um maior controle sobre a quantidade utilizada para temperar os alimentos. Mas o campeão é o salgante, uma espécie de sal sem sódio que chegou ao Brasil em 2014.
