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    Quais medidas você pode adotar na sua vida para complementar o tratamento psiquiátrico com antipsicóticos?

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    Os antipsicóticos são medicações utilizadas para tratar sintomas psicóticos, como delírios e alucinações, presentes em várias doenças. “Em um quadro de esquizofrenia, pensamos em alterações de dopamina, então, usamos antipsicóticos. Entretanto, no transtorno afetivo bipolar também parece ter alterações em vias dopaminérgicas. Assim, antipsicóticos também são usados”, afirma a psiquiatra Érika Mendonça de Morais.

    Atividade física faz parte do tratamento de doenças psiquiátricas


    Além do tratamento medicamentoso, tanto o combate à esquizofrenia quanto ao transtorno bipolar passam por medidas que você deve adotar no seu dia a dia. O objetivo  dessa outra abordagem é complementar os
    efeitos dos remédios antipsicóticos, facilitando o controle da sua doença e garantindo uma maior qualidade de vida.
    “Para melhorias ativas na nossa saúde mental e física, vale a regra: prática regular de atividade física, alimentação adequada (com alimentos naturais e não processados), ter momentos de lazer, manter sono regular e evitar estresse crônico e o uso de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas”, recomenda a psiquiatra Claudia Chaves.

    Terapias ajudam a controlar sintomas de transtornos mentais

     

    Buscar o auxílio de profissionais, por meio de algumas terapias, também pode te ajudar a tratar seu transtorno mental. É o caso da terapia ocupacional, da reabilitação cognitiva e do treino de habilidades sociais, que abordam déficits que você pode apresentar, seja na esfera afetiva ou social. Intervenções, como a de emprego assistido, também ajudam a te reinserir na sociedade e a manter uma rotina.
    O apoio de sua família também é essencial para a eficácia do seu tratamento. A psicoeducação, por exemplo, busca dar informações aos familiares, amigos e até mesmo aos pacientes a respeito dos diversos aspectos da doença, como o processo de desenvolvimento, o diagnóstico, os sintomas e o tratamento. Com a psicoeducação, sua família será capaz de oferecer uma ajuda de qualidade quando você precisar.
    Dra. Érika Mendonça de Morais é psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e atua em São Paulo. CRM-SP: 124933
    Dra. Claudia Chaves Dallelucci é médica psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e mestranda em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). CRM-SP: 151077
    Foto: Shutterstock

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