search
Título

Mineira confia no tratamento e terapia para ajudar filha agitada a ter uma vida normal

Cuidados e Bem-estar
Saúde Infantil

19 de outubro de 2023

O tratamento de grande parte dos transtornos psicológicos é composto por psicoterapia e uso de medicação. A combinação de ambos garante maiores chances de sucesso, com diminuição dos sintomas e estabilidade do quadro. Quando falta ao tratamento um desses componentes, há risco do problema continuar incomodando.  

Foi o que aconteceu com a filha de Angélica S., 40, a menina Layani S., de 6 anos de idade. Por apresentar comportamento muito agitado, fora do normal, ela passou a fazer uso de medicação indicada em casos de esquizofrenia e transtorno bipolar, mas sem o acompanhamento de um psicólogo. Apesar da apresentação de melhora com o uso do remédio, a mãe sentiu que faltava algo.

 

Remédio ajuda, mas com psicoterapia tratamento pode ser mais completo

 


“Minha filha sempre foi muito agitada, o que a atrapalhava muito especialmente na hora de dormir. Depois que começou a usar o medicamento, percebi que ela deu uma melhorada. Mesmo assim, ainda não foi o resultado que eu gostaria. Atualmente ela toma um comprimido à noite, o que a ajuda a pegar no sono”, conta Angélica.  

A mãe, que mora com a filha em mora em Pouso Alegre (MG), conta que em uma determinada época Layani chegou a ficar um tempo sem tomar o remédio e logo a agitação voltou a aparecer. “Houve um período de cerca de 10 dias que ela ficou sem tomar o remédio, até porque ele é bem caro, e percebemos uma piora significativa”.

 

Medicação não pode ser interrompida sem recomendação de especialista

 


Independente de como for a sequência do tratamento da criança, uma coisa é certa: não vale a pena interromper a medicação, ainda mais sem orientação médica.
“É comum ver pessoas que melhoram, se sentem ótimas e decidem interromper a medicação antes do tempo. Quase que invariavelmente, os sintomas retornam alguns meses depois e pode ficar mais difícil obter novo controle do quadro ao retomar o tratamento”, explica a psiquiatra Juliana Garbayo.

 

O tratamento, que já dura quase um ano, ainda está em fase de adaptação. No momento, Angélica e a médica que acompanha Layani estão definindo se irão de fato acrescentar a psicoterapia ou aumentar a dosagem do remédio. “A médica que acompanha o tratamento da minha filha é ótima. Gosto muito dela. Desde o início explicou tudo direitinho, nos orientou devidamente quanto ao remédio, possibilidades de aumentar a dosagem, associar com psicólogo, enfim, não tenho do que reclamar”, conclui Angélica.
Foto: Shutterstock

Newsletter
Compartilhamento

Posts relacionados

Artigos
Cuidados de mãe! Pediatra responde dúvidas que rondam os consultórios médicos

Ser mãe é um gesto de amor e de carinho. Mas para chegar que a esse momento tão especial, surgem diversas dúvidas. Questões como “qual o momento para começar a higiene bucal?” ou “o que fazer quando o bebê não consegue dormir?” são mais comuns do que se imagina. O Especial Mães e Filhos traz informações interessantes […]

Artigos
Como preservar a imunidade dos pequenos no período de volta às aulas?

O período de volta às aulas é sempre preocupante para os pais de crianças, pois o contato com os coleguinhas se apresenta como um obstáculo à imunidade dos pequenos. É bastante comum os alunos apresentarem quadros infecciosos no retorno às aulas, principalmente virais, o que exige dos pais muita atenção e cuidados.   Rotina de hábitos […]

Artigos
Quais os erros mais comuns que os pais cometem com relação à imunidade de suas crianças?

A imunidade infantil é frágil, pois é nos primeiros anos de vida que ocorre a maturação do sistema imune. Os hábitos de vida dos pequenos ao longo desses primeiros anos influenciam diretamente esse desenvolvimento. Portanto, é fundamental que os pais se instruam bastante para oferecer aos seus filhos os cuidados mais adequados de acordo com […]

Converse com um dos nossos atendentes