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    Como agem e para que servem os medicamentos condroprotetores, usados no tratamento da osteoartrite?

    Doenças dos Ossos

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    A osteoartrite é uma doença articular degenerativa muito comum que gera desgaste da cartilagem articular, aumentando o atrito entre os ossos e causando sintomas como inchaço e dor. Apesar da doença não ter cura, o tratamento te ajuda a aliviar os sintomas, desacelerar a progressão da doença e melhorar sua qualidade de vida. Os medicamentos condroprotetores merecem destaque nesse processo de recuperação.  

    Atuação dos condroprotetores nas articulações


    “Os condroprotetores podem retardar a progressão da doença e isso já foi comprovado por alguns estudos científicos. Eles não são as únicas
    medicações utilizadas no tratamento da osteoartrite, mas certamente ajudam na produção de alguns dos componentes que existem na cartilagem articular”, afirma a reumatologista Regina Von Kirchenheim.
    Esses medicamentos são compostos por duas substâncias que existem naturalmente nas cartilagens, o sulfato de glucosamina e a condroitina. Como a osteoartrite consiste no desgaste dessas estruturas, ocorre perda de ambas as substâncias. Logo, a função dos condroprotetores é repor essa perda, buscando retardar os efeitos da doença.  

    Outras medidas do tratamento da osteoartrite


    Mesmo com a utilização dos remédios condroprotetores, é fundamental que você adote outras medidas importantes para o tratamento. É fundamental que, em primeiro lugar, o médico te oriente com os conhecimento sobre a doença e suas repercussões clínicas, mostrando também a
    importância da realização de atividade física regular.  
    Deve-se preferir as atividades aquática com baixo impacto, além da realização de exercícios físicos de alongamento e fortalecimento muscular. Você também pode usar medidas físicas, como uso de palmilha e/ou joelheiras para ter mais conforto. Faz-se ainda necessário buscar uma alimentação adequada, com a manutenção do peso ideal, a fim de evitar um maior comprometimento articular”, recomenda a reumatologista.
    Foto: Shutterstock

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