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    O que é imunodeficiência? Como é o tratamento?

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    Imunodeficiência é uma desordem do sistema imunológico que causa defeito em um ou mais componentes do mesmo, predispondo o organismo, principalmente, a infecções. A maioria dos casos tem causa genética, hereditária, mas também é possível que o problema seja adquirido (pelo vírus da  AIDS ou por efeito de drogas, por exemplo). 

    Sinais de imunodeficiência


    “As imunodeficiências de causa genética são chamadas de imunodeficiências primárias (IDP). Algumas são diagnosticadas ainda nos primeiros dias de vida, com alterações bem específicas, e podem ser graves (até mesmo com risco de morte). As orientações em relação à vacinação são muito importantes, porque se há suspeita de IDP, o bebê não deve receber vacina de BCG e nem de vírus vivo atenuado”, informa a alergista e imunologista Roberta Rodrigues.

    Existem alguns sinais que servem de alerta para a imunodeficiência primária (além do histórico familiar) tanto em crianças quanto em adultos. Sabendo deles, fica mais fácil garantir o diagnóstico precoce que permita um início rápido de tratamento, com chances aumentadas de recuperação. Dentre os sinais, pode-se citar: presença de duas ou mais pneumonias no último ano; episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia); asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune.

    Tratamento da imunodeficiência


    O
    tratamento depende do diagnóstico do tipo de imunodeficiência. No caso da primária, não é feito nenhum tratamento específico, isso se não houver nenhuma outra deficiência associada. Cuidados alimentares e de higiene normalmente bastam. “Nas deficiências de anticorpos IgG e imunodeficiência comum variável, por exemplo, é necessário reposição na veia ou subcutânea de anticorpos de 15 em 15 dias ou de três em três semanas para o resto da vida. Em alguns tipos mais graves, o tratamento consiste no transplante de medula óssea”, explica Roberta.

    O acompanhamento multidisciplinar é necessário muitas vezes nos casos de imunodeficiência, pois vários sistemas do organismo podem estar envolvidos. “Dos especialistas que podem estar envolvidos no tratamento, podemos citar gastroenterologista, pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista, neurologista etc. A participação de cada um deles dependerá de cada caso”, afirma a médica.

     

    Foto: Shutterstock

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