As úlceras causadas pela H. pylori podem provocar bastante dor nos pacientes infectados. Para diminuir o incômodo causado por esse problema e controlar a reprodução da bactéria no estômago, é preciso procurar ajuda médica e tratar a infecção. No entanto, é importante lembrar que quem já teve esse quadro pode voltar a apresentar úlceras estomacais.
Úlceras causadas pela H. pylori podem reaparecer
“Mesmo após a pessoa ter realizado tratamento com antibiótico e ter erradicado a bactéria, ela pode se reinfectar. A contaminação da bactéria Helicobacter pylori ocorre por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e contato direto com saliva, copos e talheres contaminados”, afirma a gastroenterologista Amanda Medeiros.
De acordo com a médica, para se prevenir de uma nova infecção causada pela H. pylori, é essencial higienizar verduras, legumes e frutas antes do consumo, sempre com água limpa, além de lavar as mãos com água e sabão antes de fazer as refeições e evitar dividir talheres, copos e escovas de dentes com outras pessoas.
Saiba como se prevenir da H. pylori
Estas medidas devem ser adotadas por todas as pessoas, mas são ainda mais importantes para quem tem um ou mais fatores de risco para H. pylori. “A infecção é mais prevalente em indivíduos negros. Não se conhece a razão exata desse fenômeno. Acredita-se que seja determinado pela contribuição de fatores socioeconômicos, ambientais e práticas culturais, além de possível predisposição genética”, informa Dra. Amanda.
Para evitar um novo caso de infecção e as úlceras causadas pela H. pylori, é preciso entender também que problemas habitacionais também estão entre os fatores de risco. “Em todos os estudos, a higiene precária e as más condições de moradia, particularmente a ausência de saneamento básico e de fornecimento de água encanada, estiveram associadas à maior taxa de aquisição da H. pylori“, explica a médica, que continua: “As descrições de surtos de infecção pela bactéria observados em famílias, causados por cepas geneticamente idênticas, confirmam o alto risco de infecção em pessoas que vivem agrupadas”.