Cabelos finos e ralos e espaços sem fios pela cabeça são as principais queixas da calvície, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A doença, também chamada de alopecia androgenética, tem tratamento, que é feito com uso de medicações tópicas e orais, como o minoxidil. Mas, é preciso ficar atento a alguns cuidados após a aplicação do remédio tópico para que dê tudo certo com o tratamento. Confira!
Como usar o remédio para tratar a calvície?
“O minoxidil tópico é uma substância vasodilatadora que promove o aumento da circulação sanguínea no folículo piloso e, dessa forma, aumenta a nutrição dos pelos. Além disso, ele faz com que os fios saiam da fase catágena (fase de repouso) para a fase anágena, em que ocorre o nascimento e o crescimento dos cabelos”, explica a dermatologista Kaliandra Cainelli.
“A recomendação é que o minoxidil seja usado diariamente e de forma contínua, sendo uma vez ao dia nas mulheres e duas vezes ao dia nos homens. O produto deve ser aplicado no couro cabeludo e não no fio. Sempre lavar as mãos após a aplicação e não deixar escorrer na fronte para reduzir o risco de crescimento de fios indesejados”, recomenda a médica.
Posso lavar os cabelos depois de aplicar o remédio contra calvície?
É importante também esperar pelo menos quatro horas após a aplicação do remédio para lavar os fios. Vale também evitar esfregar o cabelo em travesseiros, almofadas e nas roupas para que o produto não seja removido. O uso de gel, sprays e secadores não atrapalha a eficácia do remédio, mas pode prejudicar a saúde dos fios e, consequentemente, prejudicar o tratamento da calvície.
Dra. Kaliandra traz ainda outras dicas: “Quem tem calvície deve evitar técnicas de coloração e alisamento agressivos que danifiquem os fios, evitar uso de bonés e capacetes em excesso e deve evitar usar cabelos presos ou tranças que exerçam tensão no fio”. De acordo com a dermatologista, dietas restritivas, que reduzem a oferta de nutrientes aos fios, assim como situações de estresse, podem potencializar a queda de cabelo.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/doencas/alopecia-androgenetica/