Dra. Kaliandra Cainelli
Dermatologia
Biografia
Dra. Kaliandra Cainelli é graduada em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), cursou a residência médica em Dermatologia pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HSERJ) e realizou Fellowship em Cirurgia Dermatológica no Hospital Federal de Bonsucesso. Além disso, cursou Clínica Médica no Hospital Naval Marcílio Dias e é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). É membro efetivo da SBD, participa anualmente de congressos nacionais e internacionais para atualização constante e está sempre trazendo os mais novos tratamentos para a pele e suas doenças.
Artigos
Por que é importante aplicar o protetor solar várias vezes ao dia?
O uso do protetor solar é uma das medidas mais importantes para manter a pele saudável. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esse produto ajuda a prevenir queimaduras, o envelhecimento precoce e o câncer de pele. No entanto, é importante lembrar que o protetor solar deve ser reaplicado ao longo do dia. Protetor solar deve ser aplicado a cada 2 horas “É importante aplicar o filtro solar várias vezes ao dia para garantir que a pele está protegida do sol. Com o tempo, o protetor vai sendo absorvido e perdendo sua capacidade de proteger a pele dos raios ultravioletas”, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli. De acordo com a médica, o protetor deve ser reaplicado a cada duas horas, mas esse intervalo pode ser maior, dependendo da situação. “Em caso de suor excessivo ou após o contato com a água do mar ou da piscina, o filtro solar deve ser reaplicado mesmo que não tenha passado 2 horas desde a última aplicação”, informa a especialista. Protetor e maquiagem: como deve ser feita a reaplicação? Quem usa maquiagem durante o dia pode estar se perguntando como fica a reaplicação do protetor solar nesses casos. O ideal é passar o filtro antes e depois a maquiagem e, ao longo do dia, optar por outros produtos disponíveis no mercado e que também ajudam a bloquear a ação dos raios solares sobre a pele. Existem várias opções disponíveis no mercado, como explica Kaliandra: “Uma alternativa é dar preferência pelo filtro solar com cor que atua como maquiagem. Outra opção é usar um filtro solar em pó compacto, que protege a pele do sol sem estragar a maquiagem”. É importante destacar que qualquer pessoa deve reaplicar o protetor a cada 2 horas, mesmo estando maquiada. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/ Foto: Shutterstock
A síndrome das unhas frágeis também pode se manifestar nos pés?
A síndrome das unhas frágeis é uma alteração das unhas bastante comum entre a população, podendo afetar homens e mulheres, apesar de ser mais comum entre o sexo feminino. O problema reduz a quantidade de queratina nas unhas, tornando-as fracas e mais suscetíveis a danos causados por traumas. Tanto as unhas das mãos quanto as dos pés podem ser afetadas pela síndrome. Excesso de umidade pode causar síndrome das unhas frágeis nos pés “As unhas dos pés também podem sofrer de unhas fracas. Geralmente, a fragilidade é decorrente de anemias, hipotireoidismo, doenças circulatórias dos momentos inferiores, diabetes, umidade e traumas em excesso e uso excessivo de esmalte“, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli. Nesta região do corpo, existem alguns cuidados que podem se tornar parte da rotina para prevenir e tratar a síndrome. “No dia a dia, os pacientes devem manter as unhas dos pés sempre secas e hidratadas e utilizar calçados que as protejam de traumas”, aconselha a médica. Além disso, é importante sempre tratar quadros de anemias e hipotireoidismo e controlar o diabetes e as doenças circulatórias. Hidratação é importante para tratar a síndrome das unhas frágeis É importante tratar as unhas frágeis porque o problema pode gerar certo desconforto estético e prejuízo na autoestima, sem falar na dificuldade para realizar atividades rotineiras. Durante a consulta médica, o profissional deverá investigar a causa da síndrome para não tratar apenas os sintomas. De acordo com Kaliandra, o tratamento das unhas dos pés costuma ser igual ao realizado nas mãos: “Congrega o uso de esmaltes fortalecedores e o uso oral de biotina, além da manutenção de uma unha hidratada e longe de esmaltes e removedores”. Ao entrar em contato com substâncias que possam irritar as unhas, como sabões, solventes e outros produtos de limpeza, é importante sempre colocar uma luva protetora. Dra. Kaliandra Cainelli é dermatologista graduada pela Unirio, é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atende no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 80153-4 – www.kaliandra.com.br Foto: Shutterstock
A síndrome das unhas frágeis é influenciada pela genética?
A síndrome das unhas frágeis é marcada pelas unhas finas, com escamações e estrias, que quebram e descolam com facilidade. Existe uma série de fatores capazes de influenciar o desenvolvimento dessa condição. Será que a genética é um deles? Descubra logo abaixo! Genética pode tornar desacelerar crescimento das unhas “A genética pode ter influência na síndrome das unhas frágeis, fazendo com que a pessoa nasça com as unhas mais finas, às vezes, com ondulações e baixo ritmo de crescimento”, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli. Este é um dos poucos fatores da síndrome que não podem ser evitados. A especialista cita ainda outras condições e fatores que podem deixar as unhas mais frágeis: “Hipotireoidismo, anemia, idade, menopausa, doenças da unha, como psoríase e líquen plano, carência de vitamina D, estresse e dietas restritivas podem influenciar no desenvolvimento da síndrome”. Veja como é possível evitar a síndrome das unhas frágeis Muitos dos fatores citados pela Dra. Kaliandra podem ser tratados. Para a psoríase, por exemplo, é possível recorrer à fototerapia, medicamentos tópicos e injetáveis ou até comprimidos. Já o tratamento do líquen plano, uma doença inflamatória, pode ser feito com corticosteroides, anti-histamínicos e retinoides. Outras medidas importantes para tratar os fatores de risco da síndrome das unhas frágeis citadas pela dermatologista são aplicar óleos e cremes sobre a superfície das unhas, evitar o uso de acetona, usar luvas sempre que manipular produtos químicos e não deixar as unhas com esmalte o tempo, mantendo-as curtas e lixadas. Em alguns casos, a suplementação da vitamina B7, a biotina, também é indicada.
Cuidados com a pele: Qual é a ordem certa de aplicação dos produtos faciais?
Cuidar da saúde da pele é de extrema importância para quem deseja mantê-la com uma aparência jovem por mais tempo. Existe uma grande variedade de produtos dermatológicos para a face criados com esse objetivo, atuando na proteção da pele e na prevenção de manchas, rugas e da flacidez. No entanto, muitas vezes, é difícil saber como usá-los e se há uma ordem certa de aplicação. Sabonete é o primeiro produto facial a ser usado Segundo a dermatologista Kaliandra Cainelli, essa ordem existe, mas muda de acordo com a hora do dia. “A aplicação dos cremes faciais deve seguir essa ordem pela manhã: sabonete facial, depois se aplica o tônico, seguido de algum sérum ou creme antioxidante, hidratante facial, filtro solar e, por último, a maquiagem”, afirma a profissional. Para a noite, a primeira mudança é a ausência do protetor solar. “À noite, usar o sabonete facial, o demaquilante para tirar a maquiagem, aplicar o tônico e o hidratante facial. Depois de 30 minutos, usar produtos de renovação facial, como os ácidos, os produtos antirrugas e os clareadores”, recomenda a especialista. Trocar a ordem dos produtos prejudica proteção da pele Cada um dos produtos tem sua função e é importante para a saúde da pele. Enquanto os sabonetes limpam a pele, os tônicos normalizam seu pH depois do uso do sabonete. Já os cremes antioxidantes neutralizam os radicais livres que degradam o colágeno. Os hidratantes, por sua vez, são fundamentais para manter a água da pele, garantindo sua maciez, e os filtros solares criam uma barreira contra a radiação solar. De acordo com Kaliandra, aplicar os produtos faciais em outra ordem não é recomendado porque pode prejudicar a eficácia das substâncias: “Por exemplo, se o paciente usar o hidratante ou antirrugas antes da limpeza, eles não farão efeito sobre a barreira de impurezas. Da mesma forma, usar o renovador de pele antes do hidratante pode irritar a pele e causar vermelhidão”. Dra. Kaliandra Cainelli é dermatologista graduada pela Unirio e é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). CRM-RJ: 80153-4 Foto: Shutterstock
Pantenol: Quais são os benefícios desse ativo para a pele sensível?
Com uma rápida busca pela internet, é possível encontrar dezenas de remédios caseiros para calvície, feitos com ingredientes naturais encontrados até mesmo no armário de casa. Este tipo de solução para a queda de cabelo não é recomendado pelos dermatologistas porque oferece riscos aos fios e à saúde do couro cabeludo. De acordo com a dermatologista Kaliandra Cainelli, “o uso de receitas naturais pode precipitar reações alérgicas e queimaduras que podem até mesmo aumentar a queda de cabelo”. Outro problema é que a grande maioria das receitas não passa de puro achismo, não tendo qualquer tipo de comprovação científica por estudos feitos com seriedade. Tratamento para calvície deve ser prescrito por um médico Para evitar qualquer tipo de complicação e impedir o avanço da perda de cabelo, é fundamental procurar ajuda médica assim que notar os primeiros sinais da calvície, que geralmente surgem ao redor da testa (entradas) e no topo da cabeça. Somente um profissional qualificado poderá diagnosticar o quadro e indicar as medidas mais adequadas para o seu caso. “O tratamento para calvície envolve o uso de medicamentos tópicos e também orais”, afirma Dra. Kaliandra. As medicações devem ser usadas sem interrupção, para que não haja perda dos resultados já conquistados, a menos que haja um pedido do médico. “Em consultório, podemos fazer lasers, microagulhamento e microinfusão de medicamentos que se somam ao tratamento domiciliar”, completa a dermatologista. O que é calvície? Relembre as causas da condição! “A calvície, também conhecida como , corresponde a uma doença que provoca a perda gradual e progressiva dos cabelos. Determinada geneticamente, atinge homens e mulheres, ficando mais aparentemente a partir dos 40 ou 50 anos de idade”, esclarece a médica. Embora seja uma condição genética, alguns fatores podem piorar a queda de cabelo, como falta de e uso de hormônios masculinos.
Homens também podem sofrer com a síndrome das unhas frágeis?
A síndrome das unhas frágeis não é um problema que afeta apenas as mulheres. Os homens também podem desenvolver seus sintomas, mesmo que em menor frequência. A doença é caracterizada por unhas que se quebram e descamam com facilidade e pela presença de fissuras e lascas soltas, atingindo cerca de 20% das pessoas. Traumas causam a síndrome das unhas frágeis em homens O problema pode ser causado por deficiências nutricionais, mas nos homens, existem outros fatores mais comuns. “As principais causas nos homens têm relação com o trauma repetitivo, o contato com algumas substâncias químicas que pode ocorrer em algumas profissões ou ainda com doenças, como psoríase e líquen plano”, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli. Embora tenha causas ligeiramente diferente entre os gêneros, de acordo com a profissional, o tratamento acaba não variando das mulheres para os homens. “O tratamento envolve o uso de hidratantes sobre a unha, usar luvas de algodão embaixo das de borracha, manter as unhas curtas, evitar traumas e manter uma dieta saudável”, recomenda a especialista. Exposição a produtos de limpeza é fator de risco para a síndrome das unhas frágeis Outra medida do tratamento é manter as unhas sempre hidratadas e fortalecidas pelo uso de substâncias com vitaminas prescritas por um profissional. Por outro lado, o contato com substâncias químicas, como sabonetes e produtos de limpeza também deve ser evitado, assim como o uso de esmaltes. Mas, converse com seu médico, já que há esmaltes especiais que podem ser utilizados por quem tem unhas frágeis. Apesar de chamar mais a atenção das mulheres, a síndrome das unhas frágeis não é um problema que os homens devem deixar de lado. O tratamento adequado é fundamental para evitar que instrumentistas e outros profissionais que utilizam constantemente os dedos para o trabalho ou lazer e que estão mais sujeitos a traumas fiquem ainda mais tempo afastados de suas atividades. Dra. Kaliandra Cainelli é dermatologista graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e atende no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 80153-4 – www.kaliandra.com.br Foto: Shutterstock
