O herpes é uma infecção viral capaz de produzir bolhas e feridas na boca e na região genital. Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), ao infectar uma pessoa, o vírus permanece no organismo por toda a vida e pode causar várias crises ao longo dos anos. Por isso, é importante conhecer e evitar os fatores que facilitam o retorno dos sintomas, como é o caso do estresse.
Estresse favorece a multiplicação do vírus
O estresse consegue prejudicar as defesas do corpo humano que ajudam a manter o herpes adormecido. O organismo mais fragilizado abre espaço para que a infecção volte a se manifestar. “O estresse diminui a imunidade, permitindo que o vírus que estava latente se multiplique, causando lesões”, afirma a dermatologista Marcela Benez.
Antes dos sinais visíveis que tanto caracterizam o herpes, o paciente pode sentir coceira e ardência. Além do estresse, é importante destacar ainda o cansaço, o período menstrual e o esforço físico como fatores que facilitam o retorno dos sintomas.
É possível tratar o herpes e o estresse?
Uma das melhores maneiras de evitar que o estresse abale a atuação do sistema imunológico na defesa do corpo contra o vírus é fazer o tratamento do herpes corretamente. “Pacientes com muitos episódios de herpes ao longo do ano têm indicação de prevenir novos episódios com o uso de L-lisina associada a medicação antiviral”, aconselha a médica.
No entanto, é fundamental também combater o estresse, não só para evitar o incômodo causado pela infecção, mas para evitar outros tipos de problemas de saúde, como doenças mentais. Medidas aplicadas no dia a dia, como a prática de atividades físicas, boa alimentação e até ajuda terapêutica profissional são recomendadas.
Dados da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): https://www.infectologia.org.br/pg/985/herpes-simples
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