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    Qual é a melhor forma de ajudar uma pessoa que sofre com TOC?

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    O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido pela sigla TOC, é um distúrbio mental que provoca pensamentos que não saem da cabeça e a criação de rituais e comportamentos repetitivos. Para controlar o problema e seus sintomas é preciso fazer o tratamento corretamente. A ajuda da família e de amigos próximos pode ser fundamental ao longo desse processo.

    Família deve incentivar paciente com TOC a fazer o tratamento


    “O apoio da família é muito importante, mas deve ser orientado pelo médico psiquiatra e pelo psicólogo para a condução de cada caso em particular. O tratamento em saúde mental é sempre único e baseado
     no estudo de cada paciente. Não existe a doença e sim o doente”, afirma a psiquiatra e psicoterapeuta Célia Mendes.
    A principal forma de ajudar um familiar com TOC é incentivá-lo a tomar as medicações prescritas pelo médico de forma correta e participar das terapias indicadas. Não incentivar as compulsões como forma de aliviar as obsessões é outra atitude importante e que merece atenção. Caso contrário, os parentes precisarão da psicoterapia familiar para descobrir como lidar de uma maneira melhor com os sintomas do transtorno, sem prejudicar o tratamento.

    Rituais e obsessões podem afastar paciente com TOC da família


    É comum os pacientes evitarem encontros com a família e atividades profissionais por causa de suas compulsões. O TOC faz com que o portador repita determinados rituais e comportamentos diversas vezes e, em alguns casos, por várias horas. Checar se a porta está trancada, lavar as mãos e
    organizar objetos são alguns exemplos e podem atrapalhar as relações sociais.
    Apesar de ser um trabalho árduo, a família não deve desistir de prestar auxílio ao paciente. “Portadores do TOC costumam depender muito da ajuda dos seus familiares. Há uma exigência de cuidados e atenção muito grande da parte deles por causa de seus sintomas obsessivo-compulsivos. Muitos familiares modificam suas rotinas pessoais e da casa em função do TOC, para atender as demandas do portador”, afirma a psicóloga Lilian Boarati.  

     

    Foto: Shutterstock

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