A insônia é classificada em tipos, pois ela pode se manifestar de maneiras distintas. As diferenças estão, principalmente, na duração e nos fatores que ajudam a desencadear o quadro. Fala-se, portanto, nas insônias ocasional, transitória e crônica. O tratamento pode variar de acordo com o tipo.
Diferenças entre cada tipo de insônia
“A insônia ocasional dura poucos dias, mas pode aparecer de tempos em tempos. Costuma ser causada por fatores relacionados a novos acontecimentos, mudanças no fuso horário, noite muito quente, ruídos, ansiedade e estresse”, informa Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em medicina do sono.
A insônia aguda ou transitória pode durar até três semanas e pode estar associada a alterações como ambiente onde a pessoa dorme, estresse situacional, novos turnos no trabalho e uso de substâncias (drogas, álcool, cafeína etc). Já a crônica é o tipo mais sério e ultrapassa quatro semanas. Pode estar relacionada a transtornos crônicos físicos ou psiquiátricos, como depressão.
O tratamento da insônia
Antes de iniciar o tratamento de cada tipo, é importante diagnosticar a causa exata para, então, seguir os procedimentos corretos. Identificar a causa e saber se está relacionada a uma doença física, mental ou a um fator ambiental é o primeiro passo para a solução. A insônia pode ter cura, corrigindo a causa que levou o problema.
“O tratamento depende do caso. Pode ser exigida psicoterapia, terapia comportamental e abordagem medicamentosa. Em alguns casos, mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia. O exame chamado polissonografia, que monitora o paciente enquanto dorme, pode auxiliar no diagnóstico”, completa Yonekura.
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