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Mulheres magras têm maiores chances de desenvolver osteoporose? Por quê?

Cuidados e Bem-estar
Saúde da Mulher

19 de outubro de 2023

A osteoporose é uma doença crônica que, geralmente, é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. O problema provoca o enfraquecimento dos ossos e aumenta o risco de fraturas ósseas. A doença atinge majoritariamente mulheres após a menopausa, que são o principal grupo de risco. O problema pode ser ainda mais perigoso para mulheres muito magras, que apresentam um risco ainda maior do desenvolvimento da doença.

Peso baixo favorece surgimento da osteoporose


“As mulheres mais magras têm mais chance de ter osteoporose, principalmente pelas baixas quantidades de massa óssea e muscular, que estão atreladas. Quanto menos músculo a mulher tem, pior é a qualidade dos seus ossos”, afirma o ortopedista e traumatologista Mário Soares. Por outro lado, quanto maior for a qualidade do músculo, mais protegidos e fortalecidos estarão os ossos.

A relação entre o peso corporal e a osteoporose é importante principalmente durante a adolescência, que é um período de formação óssea. “As pacientes muito magras ou anoréxicas, por conta da deficiência de estrogênio e da falta de nutrientes para desenvolver a massa óssea, têm uma probabilidade muito maior de ter osteoporose e prejudicar a qualidade óssea para o resto da vida”, alerta o especialista.

Por isso, é importante que as mulheres façam consultas regulares com um ginecologista, que geralmente é o especialista que indica a densitometria óssea, exame responsável pelo diagnóstico de problemas ósseos, como a osteopenia e a osteoporose. O exame é indolor e extremamente importante, especialmente depois da menopausa ou na presença de algum outro fator de risco.

Alimentação rica em cálcio e vitamina D ajuda a prevenir osteoporose


Qualquer cuidado envolvendo o comportamento e a alimentação, visando se prevenir da osteoporose já na adolescência, é válido. É necessário ter uma ingestão adequada de cálcio, o nutriente mais importante para a saúde do osso, e ter bons níveis de vitamina D,
obtida pela exposição ao sol em horários apropriados ou por meio de suplementos, se indicado por um médico.
Além disso, Soares lembra da importância de uma alimentação rica em proteínas para garantir um peso correto: “Pacientes com desnutrição, baixo peso e distúrbios alimentares não vão ter substratos para fazer um osso de qualidade”, afirma o médico. O profissional destaca também a necessidade de exercícios físicos e consultas regulares com um ginecologista para fazer a dosagem hormonal e a densitometria óssea, exame que avalia a saúde dos ossos.

Foto: Shutterstock

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