O tratamento da osteoporose não se baseia apenas em medicamentos. É importante que o paciente adote uma série de cuidados e hábitos em seu dia a dia, que ajudam no controle do avanço da doença. A prática de exercícios físicos é um bom exemplo, pois garante, dentre outras coisas, o reforço da musculatura.
Intensidade dos exercícios não pode ser muito elevada nos casos de osteoporose
“Todo exercício é benéfico para quem tem osteoporose. O osso é vivo e responde ativamente à carga imposta pelo exercício, se fortalecendo progressivamente. Caminhadas, corridas leves e ginásticas em geral são recomendadas, além de hidroginástica e hidroterapia, que possuem ótimo impacto sobre a massa óssea, diminuindo o risco de quedas”, aponta o ortopedista Gualter Maldonado.
Apesar da importância da prática de exercícios físicos para quem tem osteoporose, o médico ressalta que atividades intensas podem fazer um osso osteoporótico sofrer fraturas, tanto por sua fragilidade quanto por estresse. “Além disso, a falta de massa muscular e fragilidade dos tendões e ligamentos podem facilitar a ocorrência de lesões, atrasando a reabilitação. Cada paciente tem a intensidade e o tempo próprio de acordo com seu status muscular”, alerta Maldonado.
Além dos exercícios, boa nutrição também é essencial no tratamento da osteoporose
Segundo o especialista, os exercícios devem estar associados a uma alimentação saudável no tratamento da osteoporose. “Além da parte física, é fundamental termos uma boa nutrição. No caso da osteoporose, os alimentos ricos em cálcio e vitamina D são os mais importantes. Leite e derivados, vegetais de folhagem verde escura, frutas diversas, fígado, salmão e sardinha são algumas boas fontes desses nutrientes”, recomenda.
Caso haja dificuldade para consumir esses nutrientes por meio da alimentação, é essencial buscá-los na suplementação. “Existem ótimos produtos capazes de repor grande quantidade de vitamina D3 com baixo teor de calorias, além de suplementos de cálcio e colágeno, este também bastante importante para ossos, músculos, tendões e ligamentos”, completa Maldonado.
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