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Saiba como é feita a densitometria óssea, o exame que diagnostica a osteoporose

Doenças dos Ossos

Pessoas com suspeita de osteoporose podem recorrer a um exame moderno para um diagnóstico preciso. É a chamada densitometria óssea, que utiliza uma técnica de dupla emissão de fótons e raios X, conhecida como Dexa, para avaliar a densidade mineral dos ossos do corpo.

O exame é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o melhor para este tipo de diagnóstico, desde 1994. Ele é realizado em aparelhos sofisticados e é capaz de detectar, em cerca de dez minutos, a diminuição da massa óssea e a possibilidade de fraturas. É indicado para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70. Abaixo desta faixa etária, pessoas com histórico familiar, com fraturas prévias ou fumantes também devem fazer a densitometria óssea.

Indolor e rápido

O exame deve analisar pelo menos dois ossos, como afirma a reumatologista Regina Von Kirchenheim: “Frequentemente analisamos o colo do fêmur e a coluna lombar, mas quando algum desses lugares estão impossibilitados de serem analisados, podemos usar ainda o antebraço para análise.”

O procedimento é bem parecido com o dos exames de raio X. O paciente deita em uma espécie de mesa que emite radiação. Uma parte da máquina deverá se movimentar pela área a ser verificada sem tocar no paciente e sem lhe causar dor. Enquanto isso, ela capta a radiação e transmite os dados a um computador, que fará toda a análise da densidade óssea.

Sem riscos à saúde

O aparelho não oferece riscos à saúde, já que os valores da radiação são baixos e é equivalente à quantidade que uma pessoa recebe no dia a dia. “A densitometria óssea é diferente das radiografias porque o nível de irradiação é aproximadamente 10 vezes menor. É um exame indolor que não requer nenhuma preparação especial, nem jejum”, conta a reumatologista. Ele fica pronto cerca de 20 minutos depois do procedimento, mas é preciso esperar pelo laudo emitido por um médico, o que pode demorar até 48 horas.

 

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