Como o próprio nome sugere, a densitometria óssea é um exame que indica o seu nível de densidade óssea. Os valores podem ser apontar para um quadro normal, de baixa densidade ou de osteoporose. Portanto, este é o exame ideal para o diagnóstico da doença e também para avaliar o desenvolvimento do tratamento no que diz respeito à perda de massa óssea.
Tempo para fazer nova densitometria óssea varia de acordo com o caso
O tempo para a realização de uma nova densitometria óssea varia bastante, pois depende do caso. Se você já foi diagnosticado com osteoporose, por exemplo, o intervalo tende a ser menor. No caso de quem não apresentou perda significativa de massa óssea na primeira vez, a tendência é que demore um número maior de anos para repetir o exame.
“Como a osteoporose é uma doença que tem uma progressão insidiosa e lenta, opta-se pela densitometria óssea em um intervalo de cinco em cinco anos ou até mais um pouco, dependendo de cada caso em especial”, aponta o ginecologista Enio Talma Ferreira. Em pessoas que apresentam na primeira vez resultado normal ou osteopenia leve, o intervalo para a realização de um novo exame pode chegar a cerca de 15 anos.
Importância da densitometria óssea e como é feito o exame
Vale ressaltar que a densitometria óssea é recomendada, principalmente, para pessoas idosas, pois a osteoporose costuma aparecer nesta fase da vida. “Esse exame é importante devido à sua especificidade em detectar a densidade óssea e verificar a baixa densidade. A osteopenia é basal para o diagnóstico”, destaca o médico.
O especialista também explica brevemente como é feita a densitometria óssea. “O exame é simples. Você fica deitado imóvel em uma mesa de exames por até cinco minutos. Nesse período é feita uma radiação com fótons, que são partículas oriundas de baixíssimos níveis de Rx capazes de detectar densidade mineral, especialmente o cálcio”, explica.
Foto: Shutterstock