Antes da diminuição da massa óssea avançar pelo organismo e originar a osteoporose, ela é conhecida pela Medicina como osteopenia. Esta condição não é considerada uma doença, mas precisa de tratamento para que o quadro não se agrave e passe a comprometer a qualidade de vida.
Um sinal de alerta
Como dito anteriormente, este problema ósseo é diferente da osteoporose, mais conhecida e também mais grave. A osteopenia antecede a doença e indica uma diminuição de 10 a 25% da densidade mineral dos ossos do corpo, compostos principalmente por cálcio e fósforo. Já a osteoporose representa uma perda maior que 25% da massa óssea.
Para o reumatologista Eduardo de Souza Meirelles, a osteopenia é um meio termo entre condições normais e a osteoporose. Segundo o médico, ser diagnosticado com osteopenia “significa que a avaliação da massa óssea daquela pessoa apresenta sinal amarelo de alerta, porque não está nem no verde (normal), nem no vermelho (osteoporose)”.
O problema pode ser detectado por um exame bastante utilizado e reconhecido por sua eficiência, chamado de densitometria óssea. É importante constatar a osteopenia, porque se não tratada, ela pode se desenvolver e originar a osteoporose. Como consequência da doença, os ossos ficam frágeis e mais expostos a fraturas, que podem acontecer durante acidentes graves, mas também em situações corriqueiras, como se abaixar arrumando a casa.
Tratamento para osteopenia
O tratamento para a condição varia. Na maioria dos casos, ele funciona para retardar a perda de minerais nos ossos e prevenir o surgimento da osteoporose. “A orientação é de estimular a atividade física com carga ou impacto, estimular a exposição segura ao sol e realizar uma orientação nutricional para adequar a ingestão de cálcio e vitamina D”, afirma Meirelles.