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    Mito ou verdade: respirar pela boca pode causar mais gases?

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    Você tem o costume de respirar pela boca? Saiba que este hábito pode ser ruim para sua saúde: a boca não é dotada da mesma proteção do nariz contra a entrada de vírus, bactérias e outros microrganismos, o que acaba facilitando o desenvolvimento de infecções. Outro problema que a respiração pela boca causa é o aumento de gases intestinais.

    Engolir ar pela boca aumenta flatulência


    Respirar pela boca é uma alternativa errada encontrada por quem está com o
    nariz entupido e tem dificuldades para respirar. No entanto, isto também pode acontecer involuntariamente durante o sono e, muitas vezes, o indivíduo nem percebe que é este hábito o que está provocando o aumento de gases intestinais.
    Além da respiração pela boca, a comida e a maneira como as refeições são feitas também exercem influência na produção de gases. “Parte dos gases intestinais formados é proveniente da aerofagia (‘engolir ar’), que acontece quando o indivíduo come muito rápido por ansiedade ou quando fala enquanto se alimenta”, afirma a nutricionista Giovana Morbi.

    Fermentação do feijão e lentilha no intestino produz muitos gases


    A outra parte dos gases é resultado da
    fermentação dos alimentos feita pelas bactérias que habitam o intestino e alguns alimentos são conhecidos por aumentar a quantidade de gases. “Os alimentos ricos em enxofre favorecem o aumento da flatulência. Entre eles estão a maçã, melão, brócolis, couve-flor, repolho, lentilhas, soja, ovo, carne bovina, carne de porco, carne de frango, camarão, bacalhau, queijos, amendoim, alho, cebola e feijões em geral”, exemplifica a profissional.
    Caso os gases sejam motivo de incômodo, é importante procurar um médico para avaliar a causa e as melhores formas de tratamento. No dia a dia, para reduzi-los, a primeira medida que deve ser adotada é evitar respirar pela boca. Além disso, é fundamental comer de boca fechada e sem pressa, mastigando bem os alimentos. E com o auxílio de um nutricionista, é possível reavaliar a alimentação, privilegiando alimentos que ajudem a aliviar o problema.
    Foto: Shutterstock

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