Os gases são formados no organismo por fatores diversos e com o propósito de logo serem expelidos. Quando isso não ocorre, o acúmulo dos mesmos na barriga pode trazer dores abdominais como inconvenientes. Este excesso geralmente existe quando a alimentação está “recheada” de itens que naturalmente contribuem bastante para a formação de gases.
Formação e riscos do excesso de gases no organismo
“O excesso de gases, quando não expelido pelo ânus, pode ficar acumulado no intestino delgado e/ou grosso, levando à hiperinsuflação dos mesmos. Com isso, provoca-se a distensão e desconforto abdominal. Em algumas situações a dor pode até simular doença coronariana (infarto)”, comenta o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.
O médico explica que a formação dos gases se dá a partir da fermentação de alguns alimentos digeridos pelas bactérias da flora intestinal. “São compostos de hidrogênio, ácido carbônico, metano e, em alguns casos, de enxofre. Alguns alimentos são mais fermentativos, tendendo à maior formação de gases, principalmente nas pessoas mais predispostas. Outra forma de acúmulo de gases é a aerofagia, comum em pacientes ansiosos e que, ao falar rápido, engolem muito ar”.
Sintomas do excesso de gases e perigos envolvidos
O excesso de gases no intestino e estômago pode gerar sintomas além da dor, tais como arrotos frequentes, azia, falta de ar, prisão de ventre, cólica intestinal, barriga dura, perda de apetite e até uma fisgada no peito. Para evitar tais incômodos, é fundamental se adequar a uma dieta balanceada, com ingestão de alimentos ricos em fibras, além de bastante água. Evitar bebidas gaseificadas, carboidratos, leite e derivados também é interessante.
As dores abdominais do excesso de gases geralmente são autolimitadas, melhorando rapidamente após a eliminação dos mesmos. “No caso de acúmulo excessivo de gases, o paciente tende a ficar impaciente e desconfortável e desta forma ocorre um ciclo vicioso que não o permite relaxar para eliminar os gases. Em casos muitos raros a distensão do intestino grosso muito intensa pode resultar na perfuração do mesmo, com necessidade de tratamento cirúrgico de urgência”.
Aproveite e fique por dentro: Qual a diferença entre as vacinas do coronavírus?
A diferença entre as vacinas está relacionada a forma como cada uma é produzida pelo seu laboratório.
A CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, utiliza uma das metodologias mais tradicionais para produzir a vacina, que é a utilização de um vírus inativado.
A vacina de Oxford, da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, utiliza uma plataforma diferente, a do vetor viral, na qual um outro vírus (adenovírus de chimpanzé) é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
A vacina da Pfizer tem outro método de produção, no qual os cientistas separam uma parte do código genético viral (RNA), que uma vez injetada em nosso corpo desencadeia o estímulo para que o sistema imune produza os mecanismos de defesa contra o vírus.
Todas essas estratégias de vacinas são muito eficazes e nenhuma é capaz de ocasionar a manifestação da doença.
Se você tiver dúvidas sobre a vacinação, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/especiais/vacinas-pela-vida
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