Pessoas que sofrem com varizes lidam com um problema crônico, que as acompanhará ao longo de toda a vida. A maioria dos casos é de origem genética, ou seja, trata-se de uma predisposição familiar para a doença. Por isso, é importante que haja acompanhamento rotineiro, de preferência desde que os sintomas surgirem, mesmo que seja na juventude. Dessa forma, as chances de controle pleno do quadro são maiores.
Mudança de hábitos de vida ajuda muito no controle das varizes
No geral, as varizes se manifestam de forma mais significativa em faixas etárias mais avançadas, mas há casos de jovens que já observam veias varicosas nos membros inferiores. Independente da idade, o mais recomendado é que o paciente busque a orientação de um médico especialista para um diagnóstico. Dependendo do estágio da doença, pode ser que apenas algumas mudanças de hábitos de vida sejam suficientes.
“Algumas medidas simples podem prevenir que a doença se manifeste novamente, permitindo que o paciente não tenha problemas futuros com a doença. Isso vale mesmo caso o problema tenha começado ainda na juventude”, afirma o angiologista Rodrigo Fukushima. Quando não é possível resolver a situação apenas com tais mudanças de rotina, a abordagem passa a ser farmacológica.
“Prática regular de atividades físicas, especialmente as aeróbicas e o fortalecimento da panturrilha; manter o peso adequado; e ter uma alimentação balanceada são medidas que protegem os pacientes com varizes dos membros inferiores a longo prazo”, informa Fukushima. Também pode ajudar o uso de meias elásticas de compressão e não manter as pernas paradas por muito tempo durante o dia.
Tratamento medicamentoso e outras medidas importantes
“Em algumas situações, faz-se necessário a introdução de medicamentos e de terapias compressivas (meias de compressão) como forma de evitar complicações futuras com a doença”, complementa o angiologista. Os medicamentos indicados em casos de varizes facilitam a circulação sanguínea, o que diminui o risco de acúmulo de sangue nos membros inferiores. Este é o mecanismo que resulta na deformação e dilatação das veias.
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