O quadro de varizes é composto por alguns sintomas, o que inclui a sensação de queimação nas pernas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), as principais queixas clínicas dos pacientes são dor tipo queimação ou cansaço, sensação de peso e ardência nas pernas, além de inchaço nas pernas, especialmente ao redor do tornozelo.
Queimação nas pernas em um quadro de varizes
“A queimação nas pernas é um dos sintomas mais comumente relacionado às varizes dos membros inferiores. Tal sensação ocorre com intensidades diferentes, dependendo da gravidade das varizes, das atividades realizadas ao longo do dia e de outras condições, como período menstrual, uso de algumas medicações e temperatura ambiental”, informa o angiologista Rodrigo Fukushima.
Ainda segundo o especialista, os sintomas se intensificam ao longo do dia, sendo piores no final da tarde e à noite. Por conta disto, os pacientes costumam apresentar um desconforto que vai piorando durante todo o dia, o que prejudica as atividades realizadas. “Muitas vezes, os pacientes apresentam incômodo importante com a queimação nas pernas, o que pode comprometer a concentração no trabalho, desmotivar a prática de atividades físicas e dificultar o sono, por exemplo”, explica o médico.
Cuidados para controlar os sintomas das varizes
Para controlar a queimação nas pernas e demais sintomas associados às varizes dos membros inferiores, deve-se lançar mão de algumas medidas, como repouso com as pernas elevadas e resfriamento das mesmas. “Banhos gelados, banho de piscina ou até mesmo a imersão das pernas em água fria são ações simples que auxiliam muito no controle da queimação”, afirma Fukushima.
Durante o dia, o paciente pode se beneficiar do uso de meias de compressão e da ingestão regular de água. Essas medidas funcionam como forma de amenizar ou evitar o aparecimento da queimação nas pernas. “Em alguns casos, indica-se o uso de medicações venotônicas, que auxiliam na circulação e melhoram os sintomas comuns ao quadro de varizes dos membros inferiores”, conclui o profissional.
Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV):
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