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    Imunidade: como saber se estamos com o organismo protegido e forte contra doenças?

    Baixa Imunidade

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    Para manter a imunidade alta e o organismo protegido sempre, é necessário cuidar da saúde em diferentes frentes. Com uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e vitaminas importantes; controle do estresse; sono de qualidade; bons hábitos de higiene; vacinação em dia; e tratamento adequado de doenças e quadros alérgicos, você estará dando um enorme passo nesse sentido.    
    Mesmo tendo todos esses cuidados, às vezes é importante checar por meio de exames se está de fato tudo bem com a saúde, pois é possível que a imunidade esteja sendo ameaçada sem que haja sinais indicando isso. “Existem exames básicos que identificam se há algum problema com a imunidade, se ela está baixa. O mais fácil e rápido e que qualquer médico pode solicitar é o hemograma completo”, aponta a imunologista Roberta Silva.

     

    Detalhes dos exames que avaliam a imunidade

     


    Segundo a médica, é possível avaliar três grupos do sangue importantes neste exame: o grupo das células vermelhas, das plaquetas e dos leucócitos. O primeiro é importante para avaliar a presença de anemias, que podem indicar, por exemplo, baixa concentração de nutrientes importantes por alimentação inadequada. O segundo está ligado à coagulação sanguínea e o último, diretamente ligado à defesa do organismo.

    “O grupo dos leucócitos é o carro chefe do sistema imunológico. É um grupo de células de defesa que pode estar alterado nas doenças de imunidade. Leucócitos muito altos ou muito baixos significam uma reação imunológica muito intensa ou a falta dela. Os níveis desse grupo no hemograma são essenciais para indicar se o organismo do indivíduo está protegido e forte contra doenças ou não”.  

     

    Infecções em crianças não significam que a imunidade esteja baixa

     


    A especialista destaca que algumas faixas etárias estão sujeitas a mais infecções virais,
    principalmente do trato respiratório superior (resfriados), sem que isso signifique necessariamente que o sistema imunológico não esteja saudável ou protegido. “Isso se dá por imaturidade imunológica e maior exposição  a microorganismos infecciosos no primeiro ano de vida. Essas infecções tem resolução rápida e sem complicações em pessoas saudáveis”, conclui Roberta.

     

    Quando pensar em COVID-19?

     

    A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus conhecido como SARS-CoV-2, que apresenta principalmente sintomas respiratórios muitas vezes semelhantes a quadros gripais.

    Os sintomas mais comuns do COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca, sendo que alguns pacientes podem apresentar ainda dores no corpo, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Em alguns casos também pode causar tosse com catarro. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

    O sintoma que merece maior atenção e que deve ser levado em consideração para que os pacientes procurem imediatamente um serviço de saúde é a falta de ar ou dificuldade de respirar, que pode significar uma piora do quadro pulmonar.

     

    Se você tiver dúvidas sobre os sintomas e diferenças entre a Gripe, Resfriado e Coronavírus, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/blog/post/comparacao-entre-os-sintomas-resfriado-comum-gripe-e-covid-19

     

    Referências:

    1. Wei-jie Guan et al. Comorbidity and its impact on 1,590 patients with COVID-19 in China: A Nationwide Analysis. MedRxiv 2020.
    2. Ministério da Saúde. https://www.saude.gov.br/o-ministro/746-saude-de-a-a-z/46490-novo-coronavirus-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-e-prevencao-3 acessado em 13/04/2020.

    Foto: Shutterstock

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