Os pais que se empenham diariamente em manter seus filhos com a imunidade reforçada aumentam significativamente as chances de criarem crianças mais saudáveis e com frequência baixa de infecções. Mesmo sob estas condições, os pequenos sofrerão com viroses e outros tipos de infecções ao longo da infância, porém menos do que aqueles cujas defesas do organismo não são tão amparadas.
“Em primeiro lugar, as crianças sofrem mais com doenças do que os adultos, devido à imaturidade de seu sistema de defesa. Se frequentam creches, a possibilidade de pegarem infecções é ainda maior. As viroses, em particular, são, de longe, mais frequentes que as infecções bacterianas nos pequenos”, explica a imunologista Cláudia Lobo Cesar.
Cuidados diários manter os pequenos com a imunidade reforçada
Para manter a imunidade reforçada e diminuir a frequência de viroses e outras infecções nas crianças, a especialista sugere alguns cuidados especiais no dia a dia. “Uma das formas mais eficazes de aumentar significativamente a imunidade do bebê é através do aleitamento materno, pois assim é produzida a quantidade ideal de anticorpos necessários nos primeiros momentos da vida”, informa a médica.
Além disso, a imunologista destaca a importância de prover à criança uma alimentação equilibrada, com alimentos naturais, ricos em vitaminas e minerais, e evitando alimentos ricos em gordura, açúcar e industrializados. “Também é recomendado praticar atividade física, ter horas de sono suficiente e reparador, evitar momentos frequentes de estresse, manter a carteira de vacina em dia, etc.”, complementa Cláudia.
Tratamento medicamentoso para estimular imunidade infantil
No caso dos pais que fornecem a seus filhos todo o suporte necessário para manterem a imunidade alta, mas mesmo assim apresentam problemas no sistema de defesa, o tratamento medicamentoso pode ser a solução. Existem remédios capazes de estimular a imunidade de crianças com esse tipo de problema. “É Importante, ainda, não tomar remédios por conta própria, principalmente antibióticos, pois estes desequilibram nossa microbiota, importantíssima para manutenção da saúde”, finaliza a profissional.