O novo coronavírus, responsável pela doença conhecida pela sigla COVID-19, causou mudanças drásticas na rotina de milhões de brasileiros nos últimos meses. Agora, com a redução da taxa de contágio em alguns estados, muitas pessoas estão retornando ao trabalho e, para isso, estão voltando a utilizar o transporte público. Existe alguma forma de reduzir a transmissão do vírus nos ônibus, vans, trens e metrôs?
A COVID-19 é transmitida diretamente de uma pessoa para outra, pelo contato com catarro e gotículas de saliva que ficam em superfícies, como mãos, barras de apoio e catracas, e por aerossóis que permanecem no ar após a fala, uma tosse ou um espirro.
O transporte coletivo oferece a oportunidade ideal para o contágio do novo coronavírus: ambientes fechados ou com pouca ventilação, repleto de superfícies de apoio que podem ser contaminadas e, muitas vezes, com pouco ou nenhum espaço entre os usuários.
Máscaras ajudam a diminuir transmissão do coronavírus
Por isso, todo cuidado é pouco: “No transporte público, o melhor é deixar as janelas abertas, não sentar próximo a outra pessoa e não encostar em nada. E, claro, usar máscara e passar álcool em gel a 70%”, afirma o pneumologista Paulo Faleiros.
No entanto, manter-se afastado de outras pessoas é, na maioria das vezes, uma tarefa quase impossível no transporte público brasileiro, principalmente nos horários de pico. Logo, a maneira ideal de evitar a transmissão da COVID-19 é ficar em casa quando for possível.
Pessoas asmáticas e com DPOC devem tomar cuidado
Permanecer em distanciamento social é a forma mais efetiva de combate ao novo coronavírus, especialmente para pessoas com mais chance de desenvolver um quadro grave da infecção, como idosos e pacientes com doenças crônicas. “Quando se pega o coronavírus, pode haver piora da doença crônica de base, podendo agravar mais o quadro”, alerta Dr. Faleiros.
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