AchèAchè
search
Avatar Dr. Paulo Faleiros

Dr. Paulo Faleiros

Pneumologia

Biografia

Dr. Paulo Faleiros é graduado em Medicina pela Universidade do Vale do Sapucaí, fez residência médica em Clínica Médica pelo Hospital Júlia Kubitschek (FHEMIG) e em Pneumologia pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui título de especialista em Pneumologia concedido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Artigos

Infecções respiratórias podem ser mais graves para quem tem asma?

As infecções respiratórias estão entre os problemas que mais frequentemente afetam a saúde humana. É o caso da gripe, do resfriado e da pneumonia, por exemplo. No entanto, pacientes asmáticos precisam ter mais atenção e reforçar os cuidados com a prevenção dessas condições, já que elas podem dificultar o controle da asma.  Infecções respiratórias facilitam crises de asma “As infecções respiratórias mais comuns nos pacientes com asma são as mesmas da população em geral: infecções virais, como gripe e resfriado“, afirma o pneumologista Paulo Faleiros. “Essas infecções respiratórias podem causar uma inflamação maior nas vias aéreas inferiores, desencadeando crises de asma, que, como sabemos, podem ser leves ou até mesmo fatais”, completa o médico.  Ou seja, desenvolver alguma infecção respiratória prejudica o tratamento da asma, além de expor o paciente aos sintomas da doença descontrolada: durante as crises, os pacientes apresentam tosse e dificuldade para respirar, além de dores e chiado no peito. Saiba como se prevenir da gripe e do resfriado De acordo com o especialista, a melhor atitude que um paciente pode adotar é procurar se prevenir dessas infecções, que não têm tratamento direto, apenas dos sintomas. “Para evitá-las, sempre devemos  lembrar de lavar as mãos ou passar álcool em gel de maneira correta, não ficar colocando as mãos na boca, nariz ou olhos”, recomenda Dr. Faleiros.  É fundamental também manter uma rotina saudável, se alimentando bem e praticando exercícios físicos regularmente. Além disso, é importante sempre espirrar ou tossir em um lenço ou no antebraço para não propagar o vírus da gripe ou do resfriado pelo ar, evitando que outras pessoas sejam contaminadas. 

Qual é a relação entre asma e obesidade?

A asma é uma doença que afeta a saúde do sistema respiratório, causando crises de falta de ar, tosse e dor no peito. Quem é obeso precisa tomar ainda mais cuidado com a doença e seus sintomas, já que diversos estudos ao redor do mundo indicaram que a relação entre asma e obesidade pode complicar bastante a vida do paciente. Confira! Entenda como funciona a relação entre asma e obesidade “A obesidade tem efeitos na mecânica respiratória, modifica a resposta imune e tem implicações metabólicas. Há evidências de que a obesidade aumenta o processo inflamatório nos pulmões de pacientes com asma e o tipo de célula mais comum encontrada no sangue do obeso é o neutrófilo e não o eosinófilo”, afirma o pneumologista Paulo Faleiros.  Neutrófilos e eosinófilos são células do sistema imunológico e atuam na defesa do corpo contra agentes invasores. Alterações na quantidade dessas células podem agravar ainda mais a asma e, segundo o médico, dificultar o seu controle, já que os corticoides, medicamentos mais usados no tratamento da asma, não atuam bem nos neutrófilos.  Obesidade aumenta risco de ter asma Além de prejudicar o controle da asma, a obesidade pode ainda levar ao desenvolvimento da doença em quem não a tem. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), o excesso de peso provoca uma ação pró-inflamatória do tecido adiposo que, por sua vez, é capaz de inflamar as vias aéreas e causar a asma. Para evitar que a relação entre asma e obesidade prejudique a qualidade de vida do paciente, é preciso se dedicar ao combate às duas condições. “Para o tratamento da asma, será necessário fazer o tratamento medicamentoso, com corticoides inalatórios, podendo associá-los a broncodilatadores inalatórios, além de emagrecimento, atividade física frequente e mudanças nos hábitos alimentares”, recomenda Dr. Faleiros.  Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI): http://asbai.org.br/sobrepeso-e-obesidade-aumentam-risco-de-asma-em-ate-50/

Enfisema: O dano causado nos pulmões pode ser revertido?

A DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica, é um conjunto de doenças respiratórias que, segundo o Ministério da Saúde, lesionam o corpo humano sistemicamente. O enfisema pulmonar é uma das principais doenças que fazem parte da DPOC. Identificá-lo precocemente é muito importante para o sucesso do tratamento e a manutenção da qualidade de vida. Veja como isso possível.  Paciente com falta de ar pode desconfiar de enfisema pulmonar O enfisema pulmonar é uma doença de evolução lenta que dificulta a respiração e é caracterizada pela destruição das paredes dos alvéolos, causada principalmente pelo tabagismo. De acordo com o pneumologista Paulo Faleiros, seus são parecidos com os vistos em casos de asma: “Tosse, com ou sem secreção, falta de ar e chiadeira”. Para o médico, um paciente não consegue identificar o enfisema pulmonar em casa. “Ele pode suspeitar, por causa de alguns sintomas, mas o diagnóstico é feito pelo médico, com base na história do paciente, dos sintomas, das exposições e de exames”, explica o especialista.  Essas exposições a que o profissional se refere estão entre as principais causas da DPOC e do enfisema. O tabagismo é responsável pelo maior número de casos, mas quem tem ou teve durante muito tempo contato com a fumaça provocada pela queima de madeira, carvão e querosene, além de contato com poeira, poluição ambiental e produtos químicos, deve ficar atento, já que estes são considerados fatores de risco do enfisema pulmonar. Espirometria confirma diagnóstico da doença O exame mais utilizado para o diagnóstico da DPOC é a espirometria. “É um exame em que em pessoa tem que soprar dentro de um aparelho, que medirá a forma como o ar está passando pelo circuito”, afirma Dr. Paulo. Chamada também de teste do sopro, a espirometria indica a quantidade de ar soprado, que deverá ser comparada ao valor esperado em pessoas saudáveis  para avaliar o grau de acometimento dos pulmões.    Dados do Ministério da Saúde: http://legado.brasil.gov.br/noticias/saude/2012/04/enfisema-pulmonar-e-bronquite-cronica Foto: Shutterstock

Coronavírus: existe alguma forma de reduzir a chance de contágio no transporte público?

O novo coronavírus, responsável pela doença conhecida pela sigla COVID-19, causou mudanças drásticas na rotina de milhões de brasileiros nos últimos meses. Agora, com a redução da taxa de contágio em alguns estados, muitas pessoas estão retornando ao trabalho e, para isso, estão voltando a utilizar o transporte público. Existe alguma forma de reduzir a transmissão do vírus nos ônibus, vans, trens e metrôs? A COVID-19 é transmitida diretamente de uma pessoa para outra, pelo contato com catarro e gotículas de saliva que ficam em superfícies, como mãos, barras de apoio e catracas, e por aerossóis que permanecem no ar após a fala, uma tosse ou um espirro.  O transporte coletivo oferece a oportunidade ideal para o contágio do novo coronavírus: ambientes fechados ou com pouca ventilação, repleto de superfícies de apoio que podem ser contaminadas e, muitas vezes, com pouco ou nenhum espaço entre os usuários.  Máscaras ajudam a diminuir transmissão do coronavírus Por isso, todo cuidado é pouco: “No transporte público, o melhor é deixar as janelas abertas, não sentar próximo a outra pessoa e não encostar em nada. E, claro, usar máscara e passar álcool em gel a 70%”, afirma o pneumologista Paulo Faleiros.  No entanto, manter-se afastado de outras pessoas é, na maioria das vezes, uma tarefa quase impossível no transporte público brasileiro, principalmente nos horários de pico. Logo, a maneira ideal de evitar a transmissão da COVID-19 é ficar em casa quando for possível.  Pessoas asmáticas e com DPOC devem tomar cuidado Permanecer em distanciamento social é a forma mais efetiva de combate ao novo coronavírus, especialmente para pessoas com mais chance de desenvolver um quadro grave da infecção, como idosos e pacientes com doenças crônicas. “Quando se pega o coronavírus, pode haver piora da doença crônica de base, podendo agravar mais o quadro”, alerta Dr. Faleiros.  Foto: Getty Images

Converse com um dos nossos atendentes