A bronquite aguda atinge a saúde do sistema respiratório, provocando a inflamação dos brônquios e dificultando temporariamente a passagem do ar para os pulmões. A condição é mais comum durante o outono e o inverno e pode surgir acompanhada de outras complicações, como gripe e resfriado.
“A bronquite aguda geralmente é causada por infecções virais ou bacterianas e costuma ter tosse com catarro, chiado no peito e falta de ar como sintomas”, afirma o pneumologista Mauro Gomes. Outros sintomas que podem aparecer são febre, cansaço, mal-estar e tosse seca. O quadro pode durar de uma a duas semanas, com melhoras significativas a partir do quinto dia se o tratamento for realizado adequadamente.
Bronquite aguda em crianças e idosos pode se tornar grave
Boa parte dos casos são leves, mas bebês, crianças e idosos devem receber atenção, já que a doença pode se agravar com mais facilidade. Doenças crônicas e imunidade enfraquecida são fatores de risco para a bronquite aguda. O cigarro, assim como pólen, ácaros, poeira e poluição, podem servir também como agravantes para a infecção.
A forma como a bronquite aguda é tratada depende da causa da inflamação. “Geralmente, são necessárias medicações que dilatam os brônquios por via inalatória, os chamados broncodilatadores. Quando há infecção, é preciso utilizar antibióticos”, explica Gomes. O tratamento envolve ainda repouso, hidratação e, quando necessário, medicamentos para febre.
Bronquite aguda e crônica: qual é a diferença?
Enquanto as crises de bronquite aguda tem duração mais curta, a crônica pode permanecer durante meses. A crônica aumenta consideravelmente o risco de adquirir outras infecções, como a pneumonia, e a tosse sempre tem catarro. Outra diferença é que a principal causa da bronquite crônica é a inalação da fumaça de cigarros.
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