A menopausa é um fator de risco importante para a osteoporose, por conta da queda significativa nos níveis de estrogênio. Sem esse hormônio, acelera-se o processo de perda de densidade óssea típico da osteoporose, o que faz com que os ossos das mulheres fiquem mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
Menopausa precoce aumenta risco de ter osteoporose mais cedo
“A osteoporose é uma doença que compromete a densidade e a resistência do osso e é uma patologia muito comum no período após a menopausa, momento em que a mulher pára de menstruar (geralmente ocorre entre 42 e 52 anos de idade)”, informa a ginecologista Maicklyn De Bona.
A especialista explica que o estrogênio tem efeito regulador e, portanto, ajuda a evitar a reabsorção óssea. Sendo assim, quando a mulher entra na menopausa e, consequentemente, diminui os níveis de estrogênio, há um aumento na perda de cálcio dos ossos, que não conseguem repor o mineral na mesma intensidade. “Nesse sentido, se a mulher entrar antes do esperado na menopausa, diminuirá precocemente os seus níveis de estrogênio e aumentará a reabsorção óssea antes do previsto. Consequentemente, haverá maior chance de desenvolver osteoporose”, afirma Maicklyn.
Prevenção e tratamento da osteoporose
Para evitar a osteoporose após a menopausa, a mulher precisa fazer exercícios físicos de sustentação de peso, como musculação, e aumentar a ingestão de cálcio na alimentação ou por suplementos. Outras atividades também são recomendadas, como caminhada, natação, hidroginástica e ciclismo. O importante é que sejam exercícios de baixa intensidade.
“Além disso, se não houver contra-indicações, a terapia de reposição hormonal também pode ser feita a fim de prevenir a osteoporose. É fundamental consultar regularmente seu ginecologista e realizar sempre que ele pedir o exame de densitometria mineral óssea, para monitorar os níveis da sua massa óssea”, recomenda a médica.
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