A osteoporose é uma doença óssea caracterizada pelo enfraquecimento do esqueleto que, com o tempo, passa a absorver menos minerais, como o cálcio, e se torna cada vez mais suscetíveis a fraturas. O problema é mais comum nas mulheres que já passaram pelo período da menopausa.
Sedentarismo acelera a osteoporose
Entretanto, as mulheres podem desenvolver osteoporose antes da menopausa e isso ocorre com uma frequência maior do que se imagina. “Mulheres que não tomam sol para a metabolização da vitamina D e mulheres que não realizam atividades físicas têm maior predisposição a desenvolver osteoporose”, conta o ortopedista Mauricio Raffaelli. Doenças crônicas que necessitam uso de medicamentos corticoides por períodos longos e a desnutrição também aceleram o processo.
A osteoporose está fortemente ligada aos hormônios. Nas mulheres, a queda de estrogênio na menopausa resulta na queda de massa óssea, mas variações hormonais ao longo de toda a vida e a presença de ovários policísticos também aumentam as chances das jovens de desenvolver a doença, especialmente as que apresentam outro fator de risco.
Cálcio e vitamina D previnem contra a osteoporose
Quanto menos fatores de risco, menores as chances de desenvolver a osteoporose, que é uma doença multifatorial. Quem deseja se proteger contra o problema também precisa abandonar as bebidas alcoólicas e o cigarro, além de evitar o contato com a fumaça. Mulheres com histórico familiar da doença também devem ficar atentas.
É importante adotar medidas de prevenção desde a infância. São hábitos muito simples, mas que podem evitar o surgimento da doença no futuro. “Além de tomar banho de sol e fazer atividades físicas, medicações para melhorar a absorção de cálcio também devem ser usadas”, afirma o especialista. Estimular o consumo de alimentos com cálcio e vitamina D em crianças e adolescentes é fundamental.