A osteoporose é uma doença que fragiliza todo o esqueleto humano, causando fraturas em até 60% das mulheres e 30% dos homens com mais de 60 anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Fazer a densitometria óssea periodicamente é uma medida importante para avaliar a resposta do organismo ao tratamento, e permite torná-lo ainda mais eficaz.
Para que serve a densitometria óssea?
“A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a densidade dos ossos e, assim, ajuda a avaliar a possibilidade de osteoporose. Trata-se do método mais seguro e eficaz para o diagnóstico da doença“, afirma a geriatra Daniela Fonseca de Almeida Gomez. É um exame que deve ser feito nas mulheres com mais de 65 anos e nos homens com mais de 70.
Além de auxiliar no diagnóstico, a densitometria óssea deve ser feita também para verificar os resultados do tratamento escolhido pelo médico. “O exame é fundamental para monitorização do tratamento, devendo ser solicitada a cada 12 ou 24 meses, a depender da idade e da doença de base do paciente”, explica a profissional.
Resultado do exame permite modificar tratamento da osteoporose
De acordo com o resultado desta monitorização, o especialista poderá avaliar a necessidade de mudanças no tratamento da osteoporose. O médico poderá elevar a dose da medicação, associar um novo remédio ou pedir que o paciente aumente a suplementação de cálcio e vitamina D para melhorar os resultados e, assim, evitar fraturas ósseas.
A realização da densitometria óssea não demora muito tempo: bastam apenas 5 ou 10 minutos. Após o exame, o paciente pode seguir sua rotina normalmente. Caso seja detectada uma perda da massa óssea muito acelerada com o passar dos meses, o médico poderá solicitar a densitometria com uma frequência maior.
Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG): https://sbgg.org.br/osteoporose-a-doenca-silenciosa/
Foto: Shutterstock