Como a osteoporose é uma doença que se desenvolve aos poucos, sem manifestar sintomas, há o risco de o quadro chegar em um estágio avançado sem que o paciente perceba. Por isso, é essencial realizar o quanto antes o exame de densitometria óssea, que analisa o nível de massa óssea do paciente e revelando se há uma perda significativa (o que poderia ser um indício de osteoporose) ou não.
Diagnóstico precoce ajuda na prevenção e tratamento da osteoporose
A perda de massa óssea é algo que acontece naturalmente, conforme o ser humano envelhece. Ao se aproximar da terceira idade, as chances de desenvolver osteoporose aumentam bastante e é nesse momento que o exame deve ser feito. O diagnóstico neste momento permite que as medidas preventivas ou o tratamento sejam adotados com boas chances de controle da doença.
“A precocidade do diagnóstico da osteoporose evita que a doença se estabeleça plenamente. Com as possibilidades terapêuticas disponíveis, bem como o tratamento não medicamentoso, é possível a reversão do quadro neste momento”, afirma o geriatra José Eduardo Martinelli, que complementa: “O diagnóstico é feito através de densitometria óssea”.
Pacientes idosos devem evitar ao máximo a ocorrência de fraturas
A perda de massa óssea torna os ossos mais frágeis e vulneráveis, o que significa que uma queda simples pode resultar em uma fratura. Tendo em vista que os pacientes em questão são idosos e com ossos debilitados, a recuperação das fraturas se torna mais difícil. Inclusive, a ocorrência de fraturas em pessoas com osteoporose pode ser fatal, o que mostra a importância de evitar essa complicação.
“A osteoporose é uma doença assintomática até que ocorra a primeira fratura. Por isso, é necessário que se faça a densitometria óssea, principalmente no climatério (para as mulheres) e quando o paciente, seja homem ou mulher, atinge os 75 anos de idade, pois neste momento a tendência é que desenvolva a osteoporose senil”, explica Dr. Martinelli.
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