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    Quais são os estágios da endometriose?

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    A endometriose é uma doença crônica que provoca dores fortes nas mulheres afetadas e que pode levar à infertilidade. O problema é classificado em quatro estágios, de acordo com a intensidade do sintomas e locais em que os focos de endométrio estão localizados: mínimo, leve, moderado e severo, também chamados de I, II, III e IV.
    Segundo a ginecologista Elisabete Pinheiro, a classificação das pacientes é feita a partir de um questionário criado pela American Fertility Society (AFS), em que serão preenchidas diversas informações, como o tamanho dos focos de endométrio. Cada um desses dados será contabilizado em um sistema de pontuação, que vai de 1 a 114. A soma desses pontos indicará em que estágio da endometriose a paciente se encontra.

    Quantidade de focos da endometriose varia entre os estágios


    No estágio mínimo, cuja pontuação varia de 1 a 5, os focos de endometriose estão isolados e não há presença de aderências. “O estágio II ou leve, com pontuação de 6 a 15, é habitualmente caracterizado pela presença de focos endometrióticos superficiais e menores que 5 centímetros e pela ausência de aderências”, explica a médica.

    Já no estágio moderado ou III (16 a 40 pontos), a paciente apresenta múltiplos focos e as aderências aparecem pela primeira vez, próximas aos ovários e às tubas uterinas. No último estágio, mulheres com pontuação acima de 40, existem múltiplos focos superficiais e profundos, além de aderências densas e firmes. Quanto maior a pontuação, menor é a taxa de fertilidade espontânea.

    O tratamento é diferente em cada um dos estágios?


    As diferenças em cada um dos estágios requerem que o tratamento seja diferenciado. “No estágio mínimo, muitas vezes, o
    tratamento medicamentoso poderá ter sucesso e, muitas vezes, em estágios mais avançados, a intervenção cirúrgica deve ser necessária. Porém, o tratamento deve ser individualizado em função dos sintomas, acometimento da doença, faixa etária, além do desejo de uma futura gestação”, ressalta a ginecologista.

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