Embora muitos pensem que não, o processo de renovação dos ossos acontece durante toda a vida. Trata-se de um processo conhecido como remodelação óssea, no qual as células dos ossos removem tecidos gastos ou que tenham sofrido lesões e substituem por um tecido novo e sadio. Em um adulto saudável, há um equilíbrio entre a ação dos osteoclastos e osteoblastos, responsáveis respectivamente pela degradação e formação da microarquitetura óssea.
Os hormônios têm um papel importante na renovação dos ossos
Segundo o ortopedista Rodrigo Egger, o envelhecimento e a consequente diminuição na produção de hormônios podem atrapalhar o funcionamento desse ciclo, aumentando o risco de fraturas e diminuindo a qualidade de vida. “O paciente começa a ter perda de massa muscular, consequência da má absorção de cálcio. Isso causa um desequilíbrio entre os grupos de células, provocando a perda de massa óssea e consequentemente a fragilidade do tecido ósseo e a osteoporose”, afirma o médico.
Nas mulheres essa condição pode aparecer antes do envelhecimento, a partir do 35 anos, pois as mudanças hormonais decorridas da menopausa podem interferir de forma decisiva na perda de massa óssea. Isso ocorre porque há uma queda acentuada de estrogênio, que é um importante hormônio na fixação do cálcio nos ossos. Já nos homens, os primeiros riscos aparecem aos 50 anos, pois os níveis de testosterona, que impedem a perda de material ósseo, caem gradualmente durante a vida.
Tratamento medicamentoso e um estilo de vida saudável podem ajudar
O envelhecimento do tecido ósseo também pode ser prevenido com um estilo de vida saudável, como informa o ortopedista: “A prática de exercícios físicos, correção na alimentação, uso vitamina D e cálcio, além de banho de sol, são muito importantes”.
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